Voltalia: Energias renováveis são as melhores aliadas da pegada ecológica
A adoção de fontes de energia limpa e sustentável é essencial para reduzir o impacto negativo das atividades humanas no meio ambiente.
A Voltalia, player internacional das energias renováveis, é uma empresa com Propósito, ou seja que acredita ser possível ter um impacto positivo no que diz respeito a questões sociais e ambientais, mantendo o compromisso com a inovação e o lado económico, e além disso pretende melhorar o ambiente mundial através da promoção do desenvolvimento local. Desde a sua criação, tem vindo a desenvolver, construir e operar centrais de energias renováveis, para si e para terceiros, tanto em países mais desenvolvidos como nos países emergentes. É, portanto, através das suas atividades operacionais que a Voltalia contribui diariamente para o combate às alterações climáticas e para o desenvolvimento socioeconómico local.
A operação da Voltalia em Portugal tem um impacto direto na pegada ecológica do país. Hoje, a pegada portuguesa é de 4,5 hectares por pessoa, contudo, o país apenas tem 1,3 hectares produtivos per capita.
No que diz respeito à Missão da Voltalia, são vários os objetivos, nomeadamente: atuar para a produção de energias renováveis acessíveis a todos, através da contribuição direta para o combate às alterações climáticas e de uma eletricidade verde acessível e de qualidade; contribuir em conjunto com as populações locais para o desenvolvimento sustentável dos seus territórios, construindo relações de longo prazo com os stakeholders locais e tirar o melhor partido dos recursos do planeta de uma forma sustentável, maximizando o impacto positivo das suas atividades no meio ambiente, em toda a sua cadeia de valor.
Tem vindo a contribuir para o crescimento da energia verde e a redução da pegada ecológica no país, em todos os projetos para terceiros que desenvolve, como é o caso da construção para um terceiro da Central Solar do Cotovio, com 49 megawatt e 104 mil painéis solares instalados, ou do seu primeiro projeto de energia solar flutuante em Portugal, que será bastante inovador e mais um importante passo no caminho da sustentabilidade e transição energética. Tem ainda cinco projetos, inseridos no seu novo cluster português de pequenas centrais solares, o Complexo Garrido, cuja capacidade de produção totaliza os 50,6 megawatt, sendo que no país estes e outros projetos contribuem para volume de negócios, no final de 2022, próximo dos 190 M€ . No Complexo Garrido a eletricidade é vendida através de contratos de venda de longo prazo (PPA corporativos) com empresas que darão uso a esta energia. Desta forma, tornarão o seu consumo energético ainda mais verde, evitando a emissão de mais de 46.685 toneladas de CO2, a cada ano.
Para a Voltalia as energias renováveis são as melhores aliadas para a redução da pegada ecológica, pois acredita ser possível que toda a energia consumida em Portugal seja proveniente de fontes de energia renovável, ainda que por agora não seja possível, quanto mais próximos estivermos dos objetivos traçados para 2026, melhor. Há, contudo, muito trabalho pela frente, visto que um dos grandes desafios capaz de transformar o país é a aposta nas energias limpas. Além de mais baratas, são o caminho certo para que Portugal deixe de estar refém da volatilidade de preços que se sente no mercado energético europeu e evite a dependência externa. Não há dúvidas de que as energias renováveis são o futuro e uma das melhores formas de reduzir a pegada ecológica.
Enquanto empresa e até como indivíduos, consideramos essencial reduzir a nossa pegada ecológica de forma a garantir a sustentabilidade ambiental e a preservação dos recursos naturais do nosso planeta para as gerações futuras. Por esta razão, reforçamos a ideia de que as energias renováveis são hoje uma solução já comprovadamente promissora. Temos de ter sempre em mente que as energias renováveis são obtidas a partir de fontes inesgotáveis, como a luz solar, o vento, a água e a biomassa, ao contrário dos combustíveis fósseis, e que as utilizações destas fontes de energia limpa contribuem, em muito, para a mitigação das mudanças climáticas.
A verdade é que o atual contexto, em que a guerra afetou fortemente os mercados da energia, transformando-se numa crise energética, aumentou a urgência para que os países se tornassem cada vez mais autossuficientes. Portugal tem sido um bom exemplo e está entre os países que mais energia renovável tem produzido. No entanto, esta crise não veio só alertar as nações para esta questão, mas veio também chamar a atenção dos consumidores para a importância e possibilidade de terem acesso a energias limpas e, consequentemente, para a necessidade de reduzirem a sua pegada ecológica.
Importa referir que vivemos num país que é bastante atrativo geograficamente, quando o objetivo é apostar nas energias renováveis, pois Portugal Continental tem, no cenário mais positivo, disponível 12% de área (10 350 km2) apta a receber projetos de energia renovável, podendo a contribuição destas energias ter um enorme potencial para a transição energética. Mas o potencial de Portugal vai muito além da área, estende-se a conhecimento tecnológico e a capacitação em termos de recursos humanos. Ainda assim, se pensarmos num cenário em que se retira as áreas absolutamente sensíveis, 3% da área de Portugal Continental (2652 km2) pode ainda ser utilizada – quando menos de 500 km2 são suficientes para as ambições do novo PNEC.
E não foi por acaso que a Voltalia optou por, em 2019, instalar no Porto o seu Solar Hub, um centro operacional que monitoriza as suas centrais solares na Europa, África e América Latina e, desde então, já efetuou uma expansão tecnológica, integrando as suas centrais de biomassa e hídricas. A energia solar é, de facto, um excelente exemplo. A instalação de painéis solares permite a produção de eletricidade a partir de uma fonte inesgotável e limpa: o sol que em países com uma alta taxa de radiação solar, como é o caso de Portugal, permite reduzir a dependência de fontes não renováveis e fomentar a transição energética, contribuindo para a redução da pegada ecológica.
Outra questão bastante relevante é o facto de as energias renováveis terem uma pegada ecológica baixa em oposição aos combustíveis fósseis, cuja extração e utilização têm um impacto significativo no meio ambiente. A maioria das tecnologias de energia renovável requer menos recursos naturais para a sua produção e operação, existindo alguma economia circular.
No entanto, apesar dos avanços nas energias renováveis, ainda há desafios a superar. A infraestrutura necessária para a produção e distribuição de energia limpa requer investimentos significativos e é aqui que a Voltalia tem feito a diferença. Além disso, a sazonalidade de algumas fontes, como a solar e a eólica, exige o desenvolvimento de soluções de armazenamento de energia eficientes. É fundamental investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias mais avançadas e sustentáveis para superar esses obstáculos e a Voltalia tem estado sempre na linha da frente.
Em conclusão, a pegada ecológica e as energias renováveis estão intrinsecamente ligadas e andam de mãos dadas. A adoção de fontes de energia limpa e sustentável é essencial para reduzir o impacto negativo das atividades humanas no meio ambiente. A energia solar, eólica, hidroelétrica e biomassa são algumas das opções disponíveis para uma transição energética mais sustentável. Investir nessas tecnologias é um importante passo para a construção de um futuro mais verde, preservando a única habitação que temos para as gerações futuras. A escolha é unicamente nossa, de cada um de nós, e é urgente fazer algo em prol de um mundo mais equilibrado e, claro, mais sustentável. Para nós e para os que hão de vir.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Redução da Pegada Ambiental”, publicado na edição de Outubro (n.º 211) da Executive Digest.