Universidade Portucalense: Do legado à inovação
Com origem nos EUA, no princípio do século XX, os MBA foram criados como resposta à necessidade de profissionalização da gestão das empresas. Até então, o processo de escolha para os cargos de liderança era, essencialmente, ditado por critérios hereditários, alheios à formação ou sensibilidade dos candidatos para os muitos desafios que acompanham o dia-a-dia das empresas.
Uma nova era industrial exigiu novas competências, novos olhares, novas atitudes, capazes de compreender e reagir (até, na medida do possível, antecipar) os movimentos desse novo mundo. A criação de novos programas académicos, inovadores, muito orientados para a análise de casos práticos, assim como uma visão holística da gestão, convenceu rapidamente o meio empresarial. Algo que levou à multiplicação e sofisticação da oferta formativa executiva que mantem, ainda nos nossos dias, e mais de 100 anos após a sua génese, aquilo que foi a necessidade principal a preencher: formar líderes capazes de implementar uma visão de negócio, gerindo eficientemente recursos e motivando equipas.
Vivemos, também hoje, perante novas evoluções e novas revoluções. Podemos dizer, sem surpresa, bons líderes precisam-se! E… bons líderes formam-se. A Universidade Portucalense conta com décadas de experiência na formação de lideranças e, com o MBA Executivo, faz uma clara aposta em dois eixos essenciais: a identificação dos conteúdos que mais interessam ao meio empresarial, assim como a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento de competências para a gestão do século XXI.
E já são décadas de criação de um legado em que a inovação é a peça central.
Certos de que este é um esforço que apela à multidisciplinaridade, para a construção do MBA e, sobretudo, para a sua concretização plena, conta-se com academia, empresas e os próprios candidatos.
À academia, em concreto à Universidade Portucalense, compete aportar o conhecimento, sistematizado, objectivo e focado. Às empresas, nacionais e internacionais, compete a partilha de desafios e soluções passadas ou em curso. E também dúvidas e anseios, por que não? Aos candidatos, compete a abertura para novos conceitos e/ ou aplicação respectiva, a criatividade e disponibilidade para um ano exigente, que se pretende transformador e potenciador.
Todos foram chamados para o desenho do MBA que agora a Portucalense Business School apresenta à comunidade. E todos são chamados para uma experiência imersiva e altamente enriquecedora em que se aplicam e testam teorias; se apuram competências e sensibilidades; e se criam cenários e estratégias. Tudo em benefício de gestores mais informados, competitivos e preparados.
Flexibilidade, agilidade, humanismo, pensamento crítico… fazem, igualmente, parte da wish list de empregadores e empreendedores. Pelo que se tornam cada vez mais elementos incontornáveis nas escolas de executivos espalhadas por todo o mundo. É uma receita ambiciosa, seguramente. Mas o plano curricular do MBA da Portucalense Business School foi estruturado em conformidade. E está dividido em três momentos que permitem um caminho que se vai consolidando: Get Set, Get Ready, Get Going.
Na primeira fase, Get Set, são apresentados e uniformizados conhecimentos basilares em torno das finanças, marketing, estratégia e liderança. Num segundo tempo, Get Ready, são partilhadas ferramentas que são já best practices no mercado, e outras ainda que constituem abordagem inovadora e até experimental. Finaliza-se com o Get Going, que reúne conteúdos, experiências e técnicas que conduzem os gestores a posturas mais proactivas e refinadas face aos muitos stakeholders com quem devem contactar.
Este caminho é balizado pelo Ignition Point, actividade de teambuilding que marca o início da “aventura” e pelo Fusion 24, um desafio de 24 horas non stop, que fará apelo a todos os módulos leccionados. A exposição a ambientes internacionais foi, também, considerada. E, com ela, pretende-se garantir acesso a casos reais, protagonizados por empresas e entidades reconhecidas no palco internacional, bem como reforçar networking. Algo que a Semana Internacional irá proporcionar.
Criada em parceria com a ICN Business School em Paris, a Semana Internacional enfatiza a necessidade de a gestão ser uma ciência sem fronteiras, que tudo tem a ganhar com o contributo de diferentes nacionalidades e contextos. Tendo por cenário a Cidade Luz, esta semana constitui uma experiência ímpar e um desafio em si mesmos. Sessões a decorrer no extraordinário campus de La Defense, visitas a empresas de relevo, contacto com marcas que pertencem ao “Olimpo” do branding internacional… é a verdadeira pièce de résistence.
Esta é a proposta que a Portucalense Business School faz a todos quantos procurem suportar o desenvolvimento da sua carreira em passos sólidos, mas estratégicos. Uma proposta que salienta a importância da inovação enquanto força motriz para empresas, projectos e equipas. Inovação enquanto mindset transversal às organizações e não reduto de departamentos específicos. Inovação que repensa produtos e serviços, mas também processos, atitudes, necessidades.
Igualmente, uma inovação que não deve ignorar ou romper em absoluto com o passado. Conhecer, respeitar e conciliar o legado das empresas, das marcas, de regiões e de países é imperativo, sob pena de desperdiçar factores diferenciadores em mercados tão vorazes e voláteis como os que temos actualmente. Olhar para este legado enquanto vantagem e não como espartilho. Eis um dos desafios que o MBA Executivo da Portucalense incorpora. Desafio a ser orientado por uma matriz ESG, que cria valor além accionista e prioriza longo prazo e o impacto na comunidade.
Desafio, assim, por mais pertinente que seja para o tecido empresarial português, caracterizado como de pequena e média dimensão e com forte matriz familiar. Mas para novos projectos que, strictu sensu, poderão considerar não ter de incorporar na sua identidade qualquer “património”. Porém a envolvente geográfica, histórica e social dos promotores constitui, ela própria, um legado sobre o qual se podem edificar novas ideias e novos sucessos.
Do legado à inovação é, pois, um mote que orientará pesquisa, discussões, reflexões, trabalhos individuais e em grupo, em solo português ou estrangeiro. O desafio está lançado. Bons líderes precisam-se. Bons líderes formam-se! Com o MBA Executivo da Portucalense Business School.
» Alfredo Castanheira, co-coordenador do MBA Executivo da Portucalense Business School
Este artigo faz parte do Caderno Especial “MBA, Pós-graduações & Formação de Executivos”, publicado na edição de Setembro (n.º 222) da Executive Digest.