Papel relevante no novo ecossistema
Uma longa tradição como parceiro de referência no fornecimento de energia para a mobilidade. A galp pretende ser um player activo deste ecossistema, tirando partido da proximidade com os clientes e da localização dos postos
A Galp está sempre presente na mobilidade, assumindo um papel de promotor ou canal para novas soluções de mobilidade em Portugal. Obviamente que a associação mais imediata acaba por ser com os combustíveis tradicionais, como o gasóleo e a gasolina, mas a Galp está presente também no fornecimento de outros vectores de energia como o GPL Auto e o Gás Natural. Com o início da mobilidade eléctrica não foi diferente, assumindo actualmente a mais ampla rede nacional de pontos de carregamento rápido e normal. A estratégia da Galp passa por responder às diferentes necessidades de um mercado que apresenta um enorme dinamismo e que poderá vir a conhecer soluções tão diversas como o hidrogénio.
Existe por isso um plano ambicioso de investimentos em várias áreas da mobilidade, sendo o crescimento da rede de carregamento eléctrico uma das faces mais visíveis. «Temos cerca de 50 pontos de carregamento rápido já planeados para Portugal Continental e Açores, além do crescimento da rede de carregamento normal, que já atinge actualmente os 28 pontos. Para além da rede física, o desenvolvimento de serviços digitais relacionados com a mobilidade, começou também a receber os primeiros investimentos», adianta Rui Manuel Vieira, PMO Mobilidade Eléctrica da Galp.
PLAYER ACTIVO
É o fornecedor de energia para a mobilidade em Portugal com maior diversidade de alternativas, tendo na oferta multiproduto o GPL Auto, a(s) gasolina(s) e gasóleos, com uma componente importante de biocombustíveis, o gás natural veicular e a electricidade. E está já a trabalhar para garantir o fornecimento de hidrogénio para os primeiros veículos com células de combustível a operar em Portugal.
No sentido de promover a melhoria da mobilidade urbana, a Galp tem procurado compreender as necessidades das pessoas nos seus percursos diários. «A resolução de problemas de mobilidade urbana não serão nem fáceis nem de resolução rápida e serão conseguidos pelo trabalho conjunto e complementar de muitas organizações, privadas e públicas», ressalva ainda Rui Manuel Vieira. Neste caso, têmsido desenvolvido alguns projectos, como foi o caso da promoção da construção de uma ponte pedonal e ciclável sobre a Segunda Circular, em Lisboa, e da construção de vários quilómetros de ciclovia. A Galp pretende assumir um papel relevante no desenvolvimento destes ecossistemas, utilizando as suas vantagens competitivas e os seus activos mas também considerando a entrada em áreas em que sintam que pode acrescentar valor.
«São várias as mudanças que temos observado e que têm apresentado resultados muito interessantes. O desenvolvimento de ciclovias, por exemplo, criou as condições necessárias para termos cada vez mais pessoas a utilizar as bicicletas e trotinetes nas suas deslocações urbanas. Só com a mudança dos espaços públicos a emergência de novas soluções fica facilitada», afirma.
O crescimento populacional acelerado e a grande concentração de pessoas nas cidades impõem grandes desafios à mobilidade urbana. «Um dos desafios relaciona-se com a deslocalização histórica, e muitas vezes causada por motivos de regulação, de postos de abastecimento dos centros urbanos para a periferia das cidades, o que obriga agora a definir um novo conjunto de localizações com o objectivo de estar naqueles que são hoje os trajectos mais utilizados, fruto da alteração de perfis de mobilidade.
Por outro lado, acreditamos que os postos poderão tornar-se em importantes pólos de mobilidade das cidades, não só através dos serviços de fornecimento de energia mas também com serviços complementares de conveniência e mobilidade, tanto de mobilidade suave como de opções de mobilidade partilhada», refere responsável.
Quando se refere a mobilidade sustentável, a mobilidade eléctrica é apenas uma das peças que compõem um puzzle muito mais complexo. Na mobilidade eléctrica a Galp tem vindo a trabalhar desde 2010, com a instalação do primeiro posto de carregamento rápido da Europa numa área de serviço. «Estamos fortemente envolvidos com a mobilidade eléctrica desde o início e temos vindo a reforçar este envolvimento, não apenas do lado da infraestrutura. No final de 2018, fomos o primeiro comercializador a apresentar a proposta comercial para o carregamento eléctrico, através do lançamento do cartão GalpElectric e de uma forte campanha de comunicação associada a este novo produto.
Acabou por materializar este posicionamento multi-energia da Galp ao permitir igualmente o acesso a descontos em combustíveis para os clientes com veículos híbridos plug-in mas também o reforço da ligação à casa, com descontos mais atractivos para quem também tem contracto de electricidade Galp em casa.», acrescenta Rui Manuel Vieira.
A Galp assume naturalmente a responsabilidade de garantir o fornecimento de energia para cidades mais sustentáveis. O desenvolvimento de uma rede de carregamento eléctrico para a mobilidade, com presença nacional, nos principais centros urbanos e nas principais vias, faz parte deste objectivo. Actualmente, questões relacionadas com o licenciamento ou a indefinição dos requisitos, por algumas cidades, para a colocação de pontos de carregamento adicionais, têm sido dos principais obstáculos, aponta a Galp.
«No curto prazo, [as prioridades são] o reforço da rede de carregamento eléctrico, acompanhando o crescimento do mercado e as necessidades dos utilizadores de veículos eléctricos. Em simultâneo, trabalhamos para identificar as necessidades dos cidadãos e em que medida podemos ajudá-los a melhorar a sua qualidade de vida ao longo da jornada diária», conclui Rui Manuel Vieira.