Érre Technology: Soluções de segurança

A Érre Technology tem evoluído bastante na área da cibersegurança para se adaptar às necessidades dos clientes e do próprio mercado, sendo os serviços focados em questões operacionais e não tanto na parte processual. Nuno Afonso, CTO da Érre Technology, explica como auxiliam uma organização a melhorar a segurança global da infra-estrutura computacional.

As Tecnologias de Informação (TI) são e serão fundamentais no caminho evolutivo para uma sociedade cada vez mais digital. Esta evolução e satisfação das exigências dos consumidores apenas pode ser alcançada com a correcta aplicação do dinamismo, resiliência e adaptabilidade que as soluções suportadas nas TI fornecem. As novas tecnologias como big data e inteligência artificial, entre outras, irão ser essenciais para o evoluir das experiências e adaptabilidade dos negócios às necessidades dos consumidores.

«Apostámos nos serviços de consultoria que incluíram arquitectura, instalação e configuração de clouds híbridas, evolução e melhoria contínua das soluções de segurança, protecção dos acessos remotos e de dispositivos finais e manutenção e evolução de todos esses componentes», explica Nuno Afonso.

Entre outras soluções e serviços a destacar, o responsável da Érre Technology realça o serviço de monitorização Crtl-R, que tem sido essencial na monitorização pró-activa de todos os componentes existentes numa infra-estrutura computacional. «Por exigência dos nossos clientes e no caminho interminável para a melhoria contínua dos nossos serviços, demos um salto qualitativo bastante importante, dotando o Crtl-R da capacidade de monitorizar aplicações críticas para o negócio das organizações», acrescenta Nuno Afonso.

O responsável sublinha ainda a tradicional recolha de métricas de equipamentos, sistemas operativos e serviços, análise das mesmas e posterior alarmística baseada em thresholds previamente definidos, conseguindo mapear no topo as aplicações e, desta forma, ter uma visão completa dos serviços fornecidos pelas TI. Os dashboards apresentados foram também evoluídos, permitindo uma visão tecnológica ou executiva, conforme o perfil do utilizador.

A Érre Technology tem evoluído bastante na área da cibersegurança para se adaptar às necessidades dos clientes e do próprio mercado, sendo os serviços focados em questões operacionais e não tanto na parte processual. Quando auxiliam uma organização a melhorar a segurança global da infra-estrutura computacional, iniciam o processo com a identificação de vulnerabilidades e não conformidades. Após análise dos dados obtidos, elaboram um plano de mitigação que é composto, entre outros, por actualização de sistemas operativos, segmentação de redes de dados, optimização das regras de segurança perimétricas, centralização de autenticação e eventos, aplicação de políticas de grupo na Active Directory e implementação de funcionalidades adequadas a redes Microsoft ou outras.

«A protecção dos acessos remotos utilizando autenticação multifactor, a protecção e compliance dos dispositivos finais utilizando soluções centralizadas de Endpoint Protection e a protecção do correio electrónico utilizando soluções de filtragem efectiva contra ameaças conhecidas e emergentes, são também algo fundamental e que faz parte da nossa abordagem na evolução da segurança global de uma determinada organização», diz o responsável.

PILARES

Na opinião de Nuno Afonso existem quatro pilares fundamentais para acelerar a transformação digital: colaboradores, clientes, processos e tecnologia. Em primeiro lugar, os colaboradores da organização, sendo que os mesmos deverão ser capacitados das competências necessárias para compreenderem e auxiliarem no caminho para a transformação digital.

Posteriormente, os clientes e as suas necessidades e exigências serão críticos para nos fornecer dados sobre tendências, preferências e modos de operação. Em terceiro lugar, a alteração de processos de fabrico, publicitação dos produtos e venda dos mesmos, para que as necessidades dos clientes sejam satisfeitas e possamos muito dinamicamente ser adaptáveis a novas tendências. Por último, a tecnologia, sem a qual não será possível alterar, dinamizar e adaptar os negócios às necessidades dos clientes.

Dessa forma, a rápida adaptabilidade às exigências dos consumidores será fundamental para uma organização conseguir ser competitiva e bem-sucedida. Esta adaptabilidade só pode ser alcançada com soluções de cloud híbrida. As aplicações críticas para linhas de negócio (por exemplo, de empresas na área da indústria) e que sejam muito susceptíveis a latências poderão ser fornecidas utilizando uma cloud on premises, serviços de correio electrónico ou de colaboração poderão ser fornecidos por fornecedores de clouds públicas globais e restantes serviços poderão ser fornecidos por outra cloud pública em IaaS ou PaaS.

«Com este tipo de arquitectura, as organizações conseguirão obter os melhores resultados consoante as suas necessidades, ser adaptáveis a rápidos crescimentos de necessidades computacionais e obter a melhor solução qualidade/custo para cada serviço. A segurança também será essencial, sendo os principais desafios a protecção de informação confidencial, garantir o acesso à informação apenas a utilizadores/clientes devidamente autorizados, proteger e actualizar convenientemente todos os dispositivos computacionais, garantir o compliance de todos os dispositivos e centralizar/analisar de forma pró-activa todos os eventos de segurança ocorridos em toda a infra-estrutura computacional», acrescenta Nuno Afonso.

DISRUPÇÃO

Com o big data e a Inteligência Artificial será possível analisar de forma eficiente e adaptável os dados fornecidos pelos consumidores, permitindo verificar tendências e novas necessidades. No fundo, iremos conseguir monetizar os dados. Com esta análise dinâmica, as organizações poderão responder rapidamente aos consumidores, adaptando as ofertas de produtos e potencialmente aumentar a rentabilidade das mesmas. Com estas duas tecnologias iremos conseguir extrair em tempo útil os dados essenciais para a evolução de um determinado negócio.

«A realidade virtual e aumentada será o futuro na experiência de consumo e de interacção com os produtos que uma determinada organização pretende comercializar. A possibilidade de inserirmos elementos virtuais num mundo real será determinante para que um fabricante de produtos ou um consumidor consiga ter uma percepção mais aproximada das vantagens desse mesmo produto e possível aplicabilidade», esclarece o responsável.

Por último, o blockchain será crítico para a segurança das transacções financeiras num mundo digital, permitindo a utilização de um sistema confiável para ambas as partes: fabricante e consumidor. Num ano e meio marcado por uma pandemia global, quase todas as organizações tiveram de se reinventar, seja pela comercialização de novos produtos, pela digitalização das formas de venda (online) ou pela adaptação à nova realidade do trabalho remoto dos colaboradores. «O digital será uma necessidade para que as organizações sejam mais eficientes e adaptadas às exigências dos consumidores. As organizações que não percorram o caminho para o digital não estarão adaptadas e correrão o risco de rapidamente serem ultrapassadas. O digital é o futuro e uma nova filosofia que veio para ficar», conclui Nuno Afonso

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Transformação Digital”, publicado na edição de Novembro (n.º 188) da Executive Digest.

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