Continente: Vencer os desafios mais inesperados

Quando se fala da MC, a primeira ideia que nos surge é a de líder nacional no retalho alimentar. Marcas como Continente, Wells, ZU ou note!, presentes no dia-a-dia das famílias há vários anos e que continuam a procurar dar as melhores respostas às tendências de consumo de um mundo em permanente mudança. Um mundo cada vez mais dependente da agilidade, da inovação e da tecnologia. É por isso que na MC existe uma área específica que suporta todo o complexo ecossistema de plataformas, aplicações e interfaces que, diariamente, fazem mover as mais de 1400 lojas, entrepostos e escritórios: a BIT. O nome não existe por acaso: além da referência tecnológica, já que o bit é a unidade fundamental da informação, é também um acrónimo de Business Information Technology, os pilares em que assenta toda a estratégia desta equipa. Uma ligação coesa e interdisciplinar entre negócio, informação e tecnologia, que garante que as diferentes áreas de negócio têm à sua disposição as ferramentas adequadas para uma tomada de decisão sustentada e ágil, de acordo com as suas diferentes necessidades em cada momento.

Composta por seis áreas diferentes, a BIT assegura todo o ciclo de vida das soluções de sistemas em utilização na MC, a BIT assegura que os projetos de IT são desenvolvidos em alinhamento com o ciclo de planeamento estratégico da empresa e priorizados de acordo com o retorno esperado. Simultaneamente, garante o pleno funcionamento de todos os processos de negócio não esquecendo as componentes de segurança, integração na arquitetura e, claro, o suporte diário aos utilizadores.

Desde há vários anos, tem existido um investimento adicional também na abertura ao exterior, promovendo o desenvolvimento de projectos inovadores com startups e a realização de hackatons com universidades e parceiros, com foco na co-criação das melhores soluções para as exigências do retalho actual – e de futuro.

Do desenvolvimento mais tradicional, suportado em modelos de gestão de projeto, à implementação das recentes metodologias Agile, a BIT aposta permanentemente na formação, experimentação e partilha. Com formatos mais vocacionados para áreas internas – como a BIT Academy (uma formação que junta negócio e sistemas para promover o diálogo e a entreajuda entre diferentes realidades) – ou abertos à comunidade MC – como as BITalks (onde convidados externos, com moderação de colaboradores BIT, apresentam as mais recentes tecnologias e desafios do retalho) – o foco no desenvolvimento pessoal e profissional é uma constante. Acreditamos que proporcionar diferentes perspectivas às nossas pessoas é a forma ideal de potenciar a curiosidade e o crescimento, ajudando na construção de soluções mais robustas, ágeis e eficientes, que beneficiam das sinergias que nascem das visões singulares de cada um dos elementos.

Sabemos que a aceleração digital do mundo em que vivemos exige elevado foco, atenção e empenho. A capacidade de manter uma resposta flexível e adaptável à rapidez das mudanças do mercado e ao impacto de todo o contexto socioeconómico global depende, sobretudo, da resiliência das equipas. E essa resiliência assenta na delicada manutenção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, um compromisso que se consubstancia num dos pilares da proposta de valor da MC: “promovemos o bem-estar”. Começamos, obviamente, por adequar os modelos de trabalho às realidades das nossas pessoas, disponibilizando diferentes modelos de flexibilidade, com horários diferenciados, trabalho híbrido ou remoto, bem como a possibilidade de ter a sexta-feira à tarde livre. Já no que diz respeito aos edifícios e equipamentos, criámos espaços e iniciativas para a prática de diferentes tipos de exercício (como ginástica laboral, padel ou Yoga); além disso, celebramos datas como o Natal e a Páscoa com várias actividades para os mais pequenos, e promovemos momentos específicos de interação e convívio entre equipas, como as acções de team building ou os pequenos-almoços no escritório.

Temos na BIT uma equipa com mais de 750 pessoas, onde o alinhamento é essencial para alcançarmos os objectivos a que nos propomos: apostamos na transparência e partilha de informação entre todos, promovendo momentos específicos para apresentação da estratégia anual e acompanhamento ao longo do ano. Acreditamos em lideranças mais próximas e mais humanas, e investimos em modelos de avaliação, formação e crescimento que lhes permitem ir mais além e motivar as suas equipas para se desafiarem e evoluírem.

O bit é a unidade fundamental, e é a partir da união e colaboração entre inúmeros bits que se constroem as soluções mais complexas, se vencem os desafios mais inesperados e se desenha um futuro melhor para todos. Na BIT, acreditamos que negócio, informação e tecnologia são os ingredientes de uma receita de sucesso – que é plenamente concretizada quando damos espaço ao contributo único e indispensável de cada uma das nossas pessoas.

PROJECTOS

A estratégia de digitalização do Continente parte de um entendimento profundo da jornada de compra do consumidor que permite identificar todas as áreas em que as soluções digitais podem contribuir para melhorar a experiência do cliente. Essas oportunidades são priorizadas para maximizar o impacto nesta experiência e o resultado manifesta-se em várias acções e activos digitais. Por exemplo, a App Better Together é uma plataforma mobile, integrada e agregadora de ferramentas e recursos internos MC, através da qual os/as colaboradores têm um acesso ágil e simples a informações úteis.

Já o projecto Gamification consistiu na evolução da App Cartão Continente de modo a incluir mecânicas de gamification, com os objectivos de dinamizar a aplicação, aumentar o número de downloads, potenciar a sua utilização e aumentar vendas.

No mesmo sentido, o projeto PML – Plataforma de Mobilidade Loja, tem como objetivo consolidar todas as funcionalidades de mobilidade em loja numa única plataforma. O PML tem a missão de simplificar e uniformizar os processos de mobilidade em loja, consolidando funcionalidades potencialmente duplicadas e simplificando processos, tais como o grau de inovação do projecto consistiu na transformação do processo de loja ao nível conceptual da mobilidade, naquilo que são os procedimentos basilares de manuseamento de produto nas lojas de apoio à operação, nomeadamente informação no linear, efectuar o processo de quebra, efectuar as recepções em loja de fornecedores com entrega directa, capacidade de realizar inventários, gestão de validades com integração de fluxos de dados provenientes de entrepostos, etc.

De sublinhar também a implementação do novo conceito de self- -checkout de forma a potenciar as transações/pagamentos autónomos. Este novo conceito baseia-se numa solução NCR, onde os clusters das máquinas deixam de estar a ser monitoradas constantemente por um assistente, este passa a ter mobilidade para assistir e convidar clientes para o cluster. Com os Self Checkouts, as máquinas passaram a ter balanças incorporadas o que permite ao cliente pesar os artigos no momento de pagamento e não anteriormente. Passou também a ser possível a utilização de carrinhos, e não apenas de cestos. Toda a experiência de cliente e interação com os sistemas foi revista.

No geral, os self-checkouts têm o potencial de melhorar a eficiência operacional das lojas, aumentar a satisfação do cliente e trazer benefícios financeiros consideráveis.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Transformação Digital ”, publicado na edição de Novembro (n.º 212) da Executive Digest.

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