Continente: Fazer a diferença no país e nas pessoas

«A MC é uma empresa criada para as famílias que nos visitam. Preocupamo-nos em fazer a diferença, ajudando o País e as Pessoas e investindo, quando possível, em imóveis com história para que os nossos clientes possam usufruir e beneficiar desse património vivo», explica Amaro Amaral, director geral do Continente Bom Dia.
O Continente vai investir, até ao final de 2023, um total de 35 milhões de euros na abertura de 16 lojas de proximidade e que criam 512 postos de trabalho. Paredes, Coruche, Largo do Rato, Arroios, Vila Pouca de Aguiar, Gafanha de Nazaré, Alcácer do Sal, Arganil, Bolhão (Porto), Fajões, Oliveira de Frades, Marco de Canaveses, São Pedro da Cova, Alcanena, Leça da Palmeira, Pousada de Saramagos e Pevidém são as localizações das novas lojas e que visam estar cada vez mais perto dos clientes, com um serviço próximo e conveniente e uma gama com milhares de produtos, que incluem marca própria e as marcas que compõem habitualmente o cabaz das escolhas dos clientes, ocupando uma área total de vendas de cerca de 18 000 m2.
Foi neste contexto que o Continente apostou na sua mais recente loja, o Continente Bom Dia Largo do Rato, que surge da requalificação de um edifício histórico que marcou a cidade e a população de Lisboa no seu passado. O mítico ‘Auto-Palace’, por muitos conhecido como a “catedral do automóvel”, fica localizado perto do Rato, em Lisboa e foi reabilitado pelo Continente, num investimento de 4,5 milhões de euros, permitindo recuperar toda a fachada histórica de ferro e vidro deste Imóvel de Interesse Público, construído no início do Séc. XX.
Para o Continente, esta é uma forma de revalorizar o património da cidade para que os seus habitantes e visitantes possam desfrutar do espaço, ao mesmo tempo que fazem as suas compras. Os clientes da nova loja podem admirar os vitrais Arte Nova encomendados em 1907, ao pintor e mestre vitralista Cláudio Martins, e que ornamentavam, no 2.º piso, o salão de leitura e o gabinete da direção da antiga catedral do automóvel, em Lisboa. Os vitrais, que têm como temática o automóvel, enquadrado por um embaraçado de motivos florais, foram também recuperados pelo Continente.
Esta garage é um dos raros exemplares lisboetas da arquitetura do ferro e do vidro, como se nota pela elegante fachada com três arcos que permitem olhar para o interior. Por cima, um frontão de azulejos Arte Nova onde se destaca o nome: Auto-Palace, recuperado e restaurado pelo retalhista, permanecendo em grande destaque no parque de estacionamento da loja, de modo a homenagear e relembrar este edifício histórico tão marcante para a cidade de Lisboa, como para a comunidade local. Ao longo das escadas do edifício, o cliente pode ainda observar e aprender mais sobre a cronologia, história e acontecimentos marcantes que decorreram neste local.
Exemplo destes investimentos feitos pelo Continente para a preservação e requalificação de edifícios históricos, é também o Continente Bom Dia Rua da Palma, que abriu em Julho de 2022. O Continente investiu na recuperação e preservação do edifício da histórica Garagem Liz, na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, preservando os valores patrimoniais do imóvel histórico datado de 1933 e representativo da arquitetura Arte Nova.
A história do edifício da nova loja remonta a 1887, ao Real Colyseu de Lisboa, o teatro-circo onde se anunciavam as mais extraordinárias atrações da época e onde foi transmitida a primeira sessão de cinema do país, no Cinema Colossal, em junho de 1896. O Real Colyseu de Lisboa viria a encerrar em 1925, e sobre ele edificou-se a Auto-Lys (em 1933), classificada como “Imóvel de Interesse Público” e um emblema da arquitetura modernista da cidade. Com a recuperação do imóvel, o objetivo da marca foi dar-lhe nova vida e história da qual todos podem fazer parte.
Ao nível da sustentabilidade ambiental, as novas lojas dispõem de lâmpadas de baixo consumo, 100% LED, para iluminação e equipamentos de controlo e redução de consumos excessivos de água e contentores onde os clientes podem depositar pilhas usadas e rolhas de cortiça, que serão posteriormente levados para reciclagem.
Com estes investimentos, o Continente pretende ir ao encontro das necessidades dos clientes que privilegiam, cada vez mais, um serviço próximo e conveniente, ajudando também a dinamizar a vida dos bairros, recuperando edifícios históricos importantes para as localidades, mantendo a sua identidade e garantindo a continuidade da sua utilização.
O Continente é reconhecido nos territórios do dinamismo, inovação e sustentabilidade, apresentando um percurso sólido, alinhado com as tendências globais. Estando constantemente à procura de novas formas de acrescentar valor ao serviço que presta aos seus clientes, o Continente investe na qualidade dos produtos, na oferta dos melhores preços e na inovação e variedade da sua gama, adaptando-a para corresponder aos gostos e necessidades dos clientes em cada uma das localidades onde está inserido.

HISTÓRIA
No dia 10 de dezembro de 1985 foi inaugurado o primeiro hipermercado em Portugal – o Continente de Matosinhos. Era conhecido por Gigantão Baratão e durante algum tempo recebia excursões de pessoas de outros pontos do país. A entrada dos clientes era controlada por um apito que ordenava o fecho das portas. O objetivo era que as famílias pudessem encontrar no mesmo local todos os produtos para o dia-a-dia, aos melhores preços. E é uma premissa completamente actual nos dias de hoje.
Os clientes tinham a possibilidade de comprar os produtos para o dia-a-dia no mesmo espaço, com cerca de oito mil metros quadrados. Cerca de 15 mil pessoas visitavam diariamente a loja, gastando uma média de 10 contos (50 euros). Logo no primeiro dia, o sucesso da loja foi garantido, tendo sido necessário encerrar portas por alguns períodos para possibilitar a reposição dos produtos. O Continente de Matosinhos, o primeiro hipermercado em Portugal, revolucionou o mercado e os hábitos de consumo. Há vários marcos e momentos de destaque na história do Continente, mas há valores que têm acompanhado a marca desde sempre, nomeadamente o foco no cliente – com a melhor oferta aos preços mais baixo – e preocupação com o desenvolvimento sustentável, do negócio, da marca, das comunidades e da sociedade em geral. Uma empresa com história caracteriza-se por manter, sempre, uma relação de transparência, de comunicação e de proximidade com os seus clientes, colaboradores, fornecedores e restantes parceiros.
Uma empresa com história caracteriza-se por manter, sempre, uma relação de transparência, de comunicação e de proximidade com os seus clientes, colaboradores, fornecedores e restantes parceiros. Há mais de três décadas que o Continente promove essa relação de confiança através da transparência, da comunicação e da proximidade.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Empresas com História”, publicado na edição de Dezembro (n.º 213) da Executive Digest.