Cepsa: Focada nas necessidades dos clientes

A Cepsa está a transformar a sua actividade para ser uma referência na transição energética e tornar-se líder em mobilidade e energia sustentáveis em Espanha e Portugal. Durante esse processo, vai-se transformando numa empresa mais focada nas necessidades dos seus clientes, que também enfrentam os seus próprios desafios na descarbonização das suas actividades. «A Cepsa quer ir mais além das emissões líquidas zero e alcançar o Net Positive. A empresa estabeleceu um roteiro ambicioso para reduzir as suas emissões, colocando-se entre as empresas líderes no seu setor. Especificamente, em 2030, reduzirá as suas emissões de CO2 (âmbito 1 e 2) em 55%, face a 2019, e aspira atingir zero emissões líquidas (Net Zero) em 2050 e ir mais além, contribuindo positivamente (Net Positive). Quanto ao índice de intensidade carbónica dos produtos que comercializa (âmbito 3), este será reduzido entre 15 e 20% em 2030», explica José Aramburu Delgado, CEO da Cepsa Portugal, em entrevista à Executive Digest.

Nesse sentido, a empresa tem um firme compromisso com as políticas ambientais, sociais e de boa governação. No que diz respeito à Agenda 2030 das Nações Unidas, a Cepsa estabeleceu quatro Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como prioridades: ODS 7 (Acesso a energia limpa e acessível), ODS 8 (Trabalho digno e crescimento económico), ODS 12 (Produção e consumo responsável), e ODS 13 (Ação Climática).

Sobre os principais desafios das empresas para combater as alterações climáticas e melhorar a segurança energética, José Aramburu Delgado afirma: «Desde o lançamento da estratégia Positive Motion, que lançámos em Março de 2022, temos avançado neste caminho, com o objectivo de gerar mais de metade do nosso EBITDA a partir de negócios sustentáveis até 2030. Este plano de longo prazo reflecte a oportunidade histórica que a Península Ibérica e as suas empresas energéticas se tornem actores-chave na promoção e produção de energia limpa e na segurança e independência energética da Europa».

COMPROMISSO PARA REDUZIR EMISSÕES

Entre outras iniciativas, destacam-se o lançamento de projectos pioneiros como o Vale do Hidrogénio Verde da Andaluzia, que se tornará o maior produtor de hidrogénio da Europa, e a joint venture criada em conjunto com a Bio-Oils para construir a maior fábrica de biocombustíveis de segunda geração do sul da Europa, que já estamos a construir em Huelva (Espanha). «As moléculas verdes (hidrogénio verde e bicombustíveis) são essenciais para a descarbonização de sectores complexos, como o transporte pesado, a aviação ou o tráfego marítimo, e a Cepsa tem uma vantagem competitiva graças aos seus muitos anos de experiência na produção e gestão desta fonte de energia. Além disso, contamos com uma equipa altamente qualificada e comprometida, e enclaves industriais estratégicos que apresentam óptimas condições para o seu desenvolvimento», sublinha José Aramburu Delgado.

Em termos de mobilidade sustentável, outro dos pilares da nova Cepsa, estão a desenvolver uma extensa rede de carregamento ultrarrápido, com carregadores de, pelo menos, 150 kW nos principais corredores de Portugal e Espanha. «Os postos de abastecimento da Cepsa, a segunda maior rede de Portugal e Espanha, estão a ser transformados em espaços digitalizados que vão oferecer uma grande variedade de serviços de ultraconveniência e restauração, incluindo alimentos frescos, parafarmácia, e-commerce, pontos de recolha de encomendas e lavagem sustentável de veículos, bem como soluções multienergéticas para o abastecimento em autoestradas», salienta o CEO da Cepsa Portugal.

Sobre como a Cepsa está colaborar com outras empresas, instituições ou governos para promover a eficiência energética em larga escala, José Aramburu Delgado afirma que para desenvolver esta estratégia e acompanhar os seus clientes nos seus próprios processos de descarbonização, «a Cepsa promove um amplo ecossistema de alianças com mais de vinte empresas presentes em toda a cadeia de valor».

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Ecologia, eficiência energética e energias renováveis”, publicado na edição de Abril (n.º 217) da Executive Digest.

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