CBRE: Apoiar os clientes

A CBRE em Portugal já gere e comercializa 10 centros comerciais e 10 retail parks em regiões como Grande Lisboa, Norte e Centro.

Em entrevista à Executive Digest, Luís Arrais, Retail Property Management Director Iberia da CBR, explica os principais desafios da empresa para o futuro.

A consultora CBRE estendeu a sua pegada geográfica e chegou à Madeira com a sua área de gestão de imóveis. Como tem sido o caminho do crescimento?
Esta é uma linha de negócio que tem mostrado um crescimento significativo de ano para ano: hoje, a CBRE em Portugal já gere e comercializa 10 centros comerciais e 10 retail parks em regiões como grande Lisboa, Norte e Centro. Recentemente iniciámos também a gestão do Forúm Madeira, aterrando assim no Funchal.
A nossa equipa de Property Management trabalha em plataforma ibérica, gerindo à data de hoje um total de 60 activos. Esta ampla experiência permite-nos partilhar experiências e aprendizagens e desenvolver um track record sólido de boas práticas. Em paralelo, conseguimos ainda ter uma base consolidada de indicadores sobre a performance e as tendências do sector do retalho, o que nos permite antecipar cenários e apoiar os nossos clientes na sua tomada de decisão.

Quais as principais áreas de atuação da CBRE na gestão de centros comerciais?
Com uma equipa de mais de duzentas e cinquenta pessoas a nível Ibérico, nesta linha de negócio, a CBRE é responsável pela gestão, comercialização, marketing, brand events, digitalização e estratégia ESG dos centros comerciais que temos sob gestão, muitas vezes incorporando também a área de Project Management, responsável por todos os projetos de refurbshiment que são implementados para actualização e reposicionamento dos activos.

Em Portugal, A CBRE faz a gestão de quantos espaços comerciais, qual a área bruta locável e quantos visitantes recebem anualmente?
A CBRE é líder ibérica na gestão e comercialização de activos de retalho não só a nível ibérico, mas também no mercado português na gestão para terceiros, totalizando no nosso país 20 activos de retalho que representam cerca de 585 mil m2 de área bruta locável sob gestão. Anualmente, a CBRE recebe mais de duzentos e cinquenta milhões de visitantes nos seus centros comerciais em Portugal.

E os principais desafios?
A estratégia é aprofundar e trabalhar as experiências de raiz, tendo em conta o posicionamento, comunidade e ecossistema de um centro comercial. Tudo isto é actualmente trabalhado em total coordenação com a estratégia de sustentabilidade de cada um dos centros quer seja no âmbito da sua pegada ecológica quer seja na forma como se preocupa com as comunidades no seu entorno.

Na vossa opinião, como serão os centros comerciais do futuro?
Tudo indica que os próximos tempos serão pautados por uma maior racionalização – especialmente financeira e por uma crescente preocupação com o fator sustentabilidade. Paralelamente, o sentido de comunidade e os momentos de lazer vão ser valorizados.
No que respeita à loja física, esta vai continuar a reinventar-se, enquanto palco de experiências. Elementos como storytelling, displays interativos, música, iluminação, merchandising visual e mensagens informativas ajudam a fornecer a combinação certa de experiência que gera call to action, junto dos públicos.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Grandes Espaços Comerciais”, publicado na edição de Agosto (n.º 209) da Executive Digest.

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