Altice Empresas: Know-how ao serviço dos clientes
A Altice Empresas explica como a Indústria 4.0 está a revolucionar o processo produtivo e como isso permitirá mudar a economia, a competitividade das empresas e dos mercados estimulando o crescimento industrial.
A Indústria 4.0 é uma realidade evolutiva cada vez mais presente, que consiste num processo de transformação digital assente em plataformas e tecnologias de comunicação que permitem reunir e processar dados entre aplicações, máquinas e equipamentos.
O objectivo principal é garantir processos mais ágeis, flexíveis e eficientes, que conduzam à produção de bens de maior qualidade a custos mais reduzidos, viabilizando ainda a customização em massa. Esta nova revolução do processo produtivo permitirá aumentar a produtividade, mudar a economia, estimulando o crescimento industrial e alterando a competitividade das empresas e dos mercados, como se verifica actualmente entre o campeão nesta matéria, a Ásia e o Ocidente, que utiliza recorrentemente as novas tecnologias para inverter esta situação.
Actualmente, os principais pilares tecnológicos que reforçam a Indústria 4.0 e que configuram um maior desenvolvimento, são:
Big Data & Analytics: A capacidade de processar e analisar grandes volumes de informação em diferentes perspectivas de análise no sentido de descobrir novas formas de optimizar os processos produtivos, o conhecimento do mercado, da concorrência e dos clientes.
Inteligência Artificial (IA): É uma tecnologia que permite que máquinas e sistemas passem a adquirir autonomamente conhecimento, tendo o potencial de mudar bastante a maneira como os seres humanos interagem, não apenas com o mundo digital, mas também entre si, através do seu trabalho e de outras entidades, por exemplo serviços públicos ou atendimento empresarial.
Para garantir que o impacto da IA é positivo, é muito importante que todos os stakeholders participem em debates e que a sociedade como um todo defina regras e limites claros em termos de princípios e ética.
Robôs autónomos: Passar da tradicional mão-de-obra e dos mecanismos de manuseamento de materiais para meios mais inteligentes e adaptativos, para novos produtos e no caso de optimização de processos produtivos existentes, transferindo os trabalhadores para tarefas mais criativas e qualificadas, permitindo uma maior flexibilidade dos meios de produção e ajuste a alterações das linhas de produção para novos produtos.
Simuladores: Com base na informação recolhida e processada permitem criar modelos que simulam casos de uso, possibilitando afinar os equipamentos tornando-os mais eficientes. Optimizar o chão de fábrica, reduzindo o risco de fadiga e avaria, bem como o seu custo de produção. Além disso, do ponto de vista comercial, os simuladores permitem diferenciar o produto e demonstrar a sua eficácia ao cliente final.
Interoperabilidade: Fundamental para garantir as comunicações entre parceiros e clientes, na troca de informações e/ou dados essenciais para controlar o pipeline de encomendas e fornecimentos de matérias primas e subsidiárias, com recurso a meios de computação, execução de programas através das várias unidades funcionais, numa camada aplicacional agnóstica ao negócio que, apoiada pela liberalização das comunicações como o 5G, IoT e o Wi-fi6, garantem a tradução da linguagem dos diferentes sistemas para o suporte dos processos de negócio em rede e em tempo real.
IoT: Cada vez mais presente no nosso quotidiano, no modo como os diferentes tipos de objectos físicos estão conectados entre si e os utilizadores finais, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede, como se tratasse de um grande sistema nervoso que possibilita a troca de informações entre vários pontos.
A gestão do ciclo de vida de um produto hoje pode ter início na fábrica onde é produzido com recurso a tecnologia IoT, que também é incorporada nesse objecto, permitindo a sua monitorização em casa do cliente no dia-a-dia, permitindo portanto controlar melhor o seu funcionamento actual e futuro, incrementando conhecimento da utilização prática no design futuro do produto e simplificando e melhorando a manutenção predictiva ou correctiva.
Cibersegurança: Os novos desafios tecnológicos são acompanhados também de novas vulnerabilidades face a uma maior exposição de parte dos seus bens críticos de informação e, portanto, deverão também ter novos mecanismos de monitorização e políticas de segurança da informação, integrando as redes produtivas nos meios de cibersegurança tradicionalmente usados nas redes corporativas.
Cloud: Permite uma redução de custo, uma maior agilidade na implementação de soluções, uma maior resiliência e partilha de informação entre sistemas, garantindo um adequado time- -to-market.
Produção adictiva: Permitirá produzir e adequar a assemblagem de alguns dos elementos produtivos nas próprias linhas de produção, ou seja, em vez do tradicional stock de peças é possível com um único ou um conjunto de equipamentos produzir as peças a instalar numa determinada fase da linha.
Desta forma, um único equipamento terá a versatilidade de imprimir vários tipos de peças.
Realidade aumentada: É também um aspecto extremamente importante nos actuais ecossistemas tecnológicos industriais, que configuram cada vez mais necessidades específicas de manutenção, nas suas diferentes vertentes, tanto no espectro formativo, como em manutenções planeadas ou correctivas.
A realidade aumentada permitirá reduzir o custo de intervenções de técnicos muito especializados, podendo estes intervir ou acompanhar remotamente, garantindo a disponibilização de informação em tempo real aos técnicos no terreno.
SOLUÇÕES INOVADORAS
A Altice Empresas coloca, a todo o momento, o seu know-how e activos nas áreas de conectividade, cloud e plataformas, bem como a sua rede de parceiros e capacidade de investimento em novas tecnologias ao serviço dos seus clientes.
A transformação digital das empresas exige a articulação de diferentes competências e en- tidades. Não é um caminho que se faça sozinho e são muitas as organizações que necessitam de complementar o seu know-how interno com um parceiro como a Altice Empresas, que apoia os clientes na análises dos seus processos e identificação dos projectos que lhe trarão mais valor, na oferta de soluções robustas e inovadoras, na implementação chave na mão de projectos, garantindo que equipamentos, conectividade e aplicações estão em perfeita sintonia e, finalmente, assegurando a correcta formação das equipas dos clientes e o seu suporte no dia-a-dia.
Na área de IoT, por exemplo, a Altice Empresas é já responsável pela conectividade de mais de 650 mil dispositivos em Portugal e pela implementação de soluções nas áreas de energia, mobilidade, ambiente e bem-estar, como gestão de energia solar, gestão de frotas, monitorização ambiental, telemetria de água e detecção de incêndios.
CONHECIMENTO
Em Portugal existem duas dimensões distintas de empresas familiares. Por um lado, existe um número razoável de grandes grupos de empresas de cariz familiar que de uma forma geral já adoptaram as melhores práticas do mercado, bem como as melhores soluções tecnológicas, encontrando-se tecnologicamente num estado muito avançado e ao nível das suas congéneres europeias.
No entanto, por outro lado, sendo Portugal um país predominantemente de PME, é aí que se sente a diferença e por vezes a necessidade de uma gestão mais profissionalizada, de adopção das melhores soluções tecnológicas cujos critérios de aquisição são muitas vezes estritamente financeiros, na obtenção dos apoios adequados ao seu desenvolvimento, estando muitas das vezes o sucesso na adequada implementação dos projectos de génese tecnológica, na reengenharia dos processos produtivos e até na reinvenção do negócio.
A partilha de informação, de casos de sucesso, de casos de uso e diferentes abordagens é fundamental para apoiar os diferentes tipos de organizações com maior enfoque nas PME, a melhorarem numa lógica de partilha de conhecimento e entreajuda.
Neste caso, a Altice Empresas por via da sua experiência em diferentes sectores e áreas disciplinares, poderá ser um veículo de promoção e partilha de experiência e conhecimento, potenciando e disseminando a adopção de melhores práticas e novas soluções tecnológicas. Muitas vezes esta oportunidade surge com as mudanças geracionais, em que as novas gerações têm outra apetência para a tecnologia, são mais sensíveis aos seus benefícios e têm também outras formas de lidar com o risco.
TELECOMUNICAÇÕES
As telecomunicações são a “cola” que permite ligar as máquinas e equipamentos a plataformas e aplicações de gestão. A Indústria 4.0 assenta na soberania dos dados na condução e optimização das operações, mas tal só é possível trazendo os dados para a cloud (ou edge) de modo a transformá-los em informação relevante e accionável. Para tal, é fundamental garantir a conectividade adequada a cada caso de uso específico.
A Altice Empresas suporta as startups e empresas que desenvolvem soluções inovadoras na área da Indústria 4.0 através, por exemplo, dos seus laboratórios abertos como o golabs. IoT e o golabs.5G, que permitem a estas empresas encontrar a arquitectura de solução mais adequada, suportar as escolhas de componentes e fornecedores e, por fim, testar e certificar as soluções desenvolvidas.
Entre as diferentes iniciativas, destaque para o IoT Challenge, que, anualmente, desafia empresas e startups a apresentarem soluções IoT inovadoras, colocando à sua disposição os serviços IoT da oferta Altice Empresas, bem como o suporte da Engenharia da Altice.