5G MEO da Altice Portugal. Todos contam!

O mote é claro: todos contam! Para a Altice Portugal, todos os portugueses devem ter acesso às mesmas oportunidades, independentemente de onde estejam. O novo filme institucional da Altice Portugal, lançado no dia 10 de Janeiro, revela uma ambição: um Portugal a uma só velocidade, um Portugal realmente de todos e com infinitas possibilidades. Como líder e maior investidor privado em I&D, a Altice quer dar a conhecer as potencialidades do 5G com foco em sectores verticais: Estado (Administração Local e Central), Indústria, Saúde, Economia e Educação.

«Assinalamos um importante marco na história da Altice Portugal e, também, obviamente, do sector das telecomunicações que, orgulhosamente, lideramos. Hoje ninguém terá dúvida sobre a importância estratégica que o 5G tem para a transformação digital do país, da nossa economia, da nossa sociedade. Da indústria aos serviços, da educação à saúde, das empresas às famílias, das grandes cidades às pequenas aldeias, para todos, para todos nós no nosso dia-a-dia, o 5G será decisivo numa nova geração totalmente digital», sublinha Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal.

Mas o 5G é também uma ferramenta fundamental para a coesão territorial, importante para combater as assimetrias regionais, para garantir que temos um Portugal a uma só velocidade, igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. No fundo, uma ferramenta que será decisiva para aquele que é um dos pilares estratégicos da Altice Portugal: a proximidade ao território e aos portugueses.


COESÃO TERRITORIAL

Foi em Vila de Rei, no centro de Portugal, que simbolicamente a Altice assinalou o arranque do 5G. A expectativa é a de que a rede 5G seja uma ferramenta fundamental para combater aquilo que tem sido também uma das grandes bandeiras da Altice Portugal, que são as assimetrias regionais, a falta de igualdade de oportunidades que ainda existe em Portugal e que muitas vezes, está directamente relacionada com a questão da geografia, de onde é que as pessoas estão situadas e do acesso que têm às comunicações, às redes de comunicação, às redes e infra-estruturas de comunicação.

«Acreditamos que o 5G trará agregado à vertente tecnológica uma outra componente importante: é a percepção do país, das empresas privadas, dos empresários, dos gestores, mas também dos decisores políticos que trará, com certeza, esta perspectiva de que o 5G é uma ferramenta para garantir a ubiquidade, para garantir a universalidade das comunicações para todos os portugueses, fruto daquilo que temos vindo a tentar defender que é um coinvestimento entre o sector público e o sector privado», explica Alexandre Fonseca.

O Presidente Executivo da Altice Portugal acrescenta ainda que o 5G é uma extraordinária oportunidade para promovermos a melhoria da literacia digital do país, através da transformação do sistema de educação, da introdução de mecanismos de mais eficiência na saúde, justiça, forças de segurança, na vida dos cidadãos e na transformação das cidades, vilas e aldeias. «Acreditamos que é a tecnologia que vai trazer esta ligação ao mundo, as tais autoestradas da informação que muito temos falado, e acredito que o 5G será uma tecnologia decisiva para essas autoestradas de informação», reforça.


ECONOMIA E INDÚSTRIA

Qual será o impacto do 5G na transformação do país e dos sectores estruturantes da sociedade e da economia? Entre esses sectores encontra-se a indústria. No caso do Porto de Sines, o maior porto artificial de Portugal e a principal porta de entrada de abastecimento energético do país, e dos portos em geral, a nova geração de rede móvel vem trazer, acima de tudo, um conceito-chave, que também tem sido já aplicado noutros países à gestão portuária, que é o conceito de tempo real.

«A chegada do 5G a Portugal, à nossa economia, à área da indústria em geral e especificamente também na área portuária, é também um momento importante para encetarmos esta grande transformação digital e podermos contribuir também, de alguma forma, para o crescimento da economia e do desenvolvimento deste sector tão importante. E não podemos esquecer que Portugal tem uma plataforma gigantesca do ponto de vista marítimo na nossa costa, e sermos também capazes, obviamente, de tirar partido de todas estas componentes da nossa morfologia, da nossa geografia, e sermos capazes também de beneficiar com esta tecnologia neste enquadramento, do ponto de vista industrial», diz Alexandre Fonseca.

Se olharmos para o que é que o 5G vai trazer em termos de serviços empresariais – estamos a falar de IoT (Internet of Things), sensorização, robotização, muitas vezes também ligada à Inteligência Artificial – o Sines NEXUS é um bom exemplo. O NEXUS é um projecto que conta com o envolvimento da Administração dos Portos de Sines e que foi seleccionado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência). Este projecto visa promover a transição digital e ecológica do sector dos transportes e da logística.

«Com o 5G vai ser cada vez mais impossível, diria eu, uma única empresa fornecer ou desenvolver um serviço, porque estamos a falar de serviços que vão ser cada vez mais especializados, customizados por indústria, e até às vezes por fábrica, dependendo do estado ou do sítio na cadeia de valor em que se encontra essa fábrica, ou seja, é imprescindível criarmos consórcios e, mais uma vez, o Sines NEXUS é um exemplo», conta Alexander Freese, Chief Operations Officer da Altice Portugal.


LOGÍSTICA E TRANSPORTES

O 5G é uma revolução que vai trazer uma velocidade muito mais rápida. Vamos ter na logística, os clientes podem acompanhar em tempo real e o picking vai ser muito mais rápido. Na distribuição, os clientes também podem acompanhar essas cargas em tempo real, que já hoje se faz, mas mais lento. O 5G vai dar uma velocidade cerca de 50 vezes mais rápida, onde se pode ligar vários equipamentos ao mesmo tempo e a velocidade mantém-se. Alías, ao nível de camiões e carros, vamos em breve vê-los a andarem sem condutores. Sem o 5G não havia hipótese, portanto, isto vai trazer uma revolução nos próximos anos e os empresários têm de se preparar para as novas tecnologias.

«É aqui também que o 5G vai trazer vantagens do ponto de vista do negócio. Em termos mais tecnológicos, obviamente que a latência, velocidade, capacidade de ligar coisas, Internet das Coisas, dispositivos, sensores que podem estar acoplados ao transporte ou às próprias mercadorias. Temos assistido, nos últimos anos, à proliferação por exemplo das etiquetas inteligentes, etiquetas que permitem monitorizar e controlar, ao longo de toda a cadeia logística, um conjunto de critérios e de parâmetros que são importantes. E, portanto, tudo isto ser controlado em tempo real e de uma ponta à outra da cadeia logística são características únicas para o sector e que, obviamente, o 5G vai trazer, porque vai permitir aumentar as capacidades das redes móveis nestas vertentes da latência, quantidade de dispositivos ligados, velocidade e capacidade», explica Alexandre Fonseca.

Para Nuno Nunes, Chief Sales Officer B2B da Altice Portugal, o 5G será um enabler para a transformação digital das empresas em Portugal. Portanto, quando se fala de 5G do ponto de vista de maior velocidade, menor latência, isso só irá acontecer se houver uma adaptabilidade por parte das empresas, da forma como pode tirar partido do 5G, nomeadamente no processo. Este é o desafio que as empresas vão ter no futuro: alterar a sua forma de trabalhar, para que consigam tirar partido desta tecnologia. Caso contrário, a tecnologia em si não traz alteração ao processo. É preciso fazer a alteração do processo também para adaptar à tecnologia.


SAÚDE, CULTURA E SECTOR SOCIAL

A Altice Portugal tem sido defensora que os cidadãos, as empresas e o país podem ter benefícios com um casamento entre o investimento privado e público. Quando falamos de questões como a telemedicina e a teleassistência, quando falamos por exemplo de alterações significativas do paradigma do ponto de vista dos modelos de educação, quando falamos do apoio às forças de segurança que depois por sua vez têm um papel no apoio às populações remotas e isoladas, quando falamos no papel de instituições de solidariedade social que hoje têm um papel fundamental no apoio de tantas e tantas famílias.

«A universalidade da conectividade da comunicação e dos meios de comunicação digitais são uma ferramenta vital para, de alguma forma, mitigar as desigualdades que ainda existem no nosso País. E, portanto, esse coinvestimento entre o sector público e o privado, a capacidade de aliar o investimento dos operadores privados como a Altice Portugal, ao investimento do sector público para levarem tecnologias novas como o 5G a todos os portugueses, sem excepção, é de facto um papel que o Estado deverá ter e que carece hoje, na nossa visão, de um maior acompanhamento deste investimento privado por parte do investimento público», reforça Alexandre Fonseca.

Do ponto de vista da concretização do sector cultural vai ser possível realizarmos concertos onde temos artistas em tempo real e artistas do outro lado do mundo, da Austrália, dos EUA, virtualizados em hologramas, onde vai ser muito difícil olharmos para um palco e perceber quem é o real e quem é o virtual.

«A tecnologia vai aproximar-nos desse nirvana de nos conseguirmos representar em qualquer ponto do mundo, interagindo nas mais diversas situações, onde a cultura tem um potencial extraordinário e naturalmente ligado à cultura, o ensino, acho que abre outras oportunidades, abre outros desafios também para professores, para universidades… Mas diria que, de facto, iremos assistir num espaço de 4-5 anos a uma transformação extraordinária no nosso modo de vida, associado ao 5G», sublinha João Epifânio, Chief Sales Officer B2C da Altice Portugal.


EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO

Nos Censos 2021 verificámos que Portugal é um país que conta ainda com meio milhão de analfabetos em pleno século XXI. Os novos analfabetos são os analfabetos digitais, os iliteratos digitais e para combater essa iliteracia digital é necessário um investimento forte da capacitação dos recursos humanos. De facto, as universidades portuguesas já deram claras provas de que são capazes de se adaptar e formar jovens de uma forma única, destacando-se a presença de várias instituições de ensino portuguesas nos rankings internacionais.

«Falta-nos agora fazer duas coisas muito importantes: ser capazes de transformar e utilizar tecnologias como o 5G para transformar os outros sistemas de ensino, desde o básico ao secundário, uma transformação que é necessária e em que o 5G pode ajudar, as escolas inteligentes, os novos paradigmas de educação, as novas perspectivas pedagógicas para o ensino», refere Alexandre Fonseca. Além disso, reforça que «é fundamental que façamos o processo de capacitação digital da população em idade activa». «O 5G é um acelerador desta transformação, que vai mudar a forma como vivemos, trabalhamos, aprendemos e temos acesso aos cuidados de saúde e para as empresas, tornamo-nos mais ágeis, mais eficientes, com oportunidade de chegarem a novos mercados», conclui Alcino Lavrador, director- -geral da Altice Labs.


E
ste artigo faz parte do Caderno Especial “5G / O Mundo da Conectividade”, publicado na edição de Fevereiro (n.º 191) da Executive Digest.

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