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XXXVI BARÓMETRO EXECUTIVE DIGEST: Luís Lopes, Vodafone

A análise de Luís Lopes, CEO da Vodafone

A leitura dos resultados corresponde ao que temos testemunhado no tecido empresarial português: as prioridades de aumento da competitividade, produtividade e diferenciação dos negócios face à concorrência colidem com barreiras estruturais como a tributação e o acesso a capital e liquidez. Estes últimos factores estruturais, combinados com um conjuntural – a preocupação com a estabilidade governativa –, são sintomáticos da pegada do Estado na vida das empresas. Uma sombra que não fomos capazes de resolver, nomeadamente do lado estrutural da tributação elevada e complexa, tema que parece cristalizado e justificaria um choque fiscal. Se estes factores são mais difíceis de controlar, nos demais desafios identificados as empresas têm soluções para lhes fazer frente, em particular do lado da tecnologia e da transformação digital. Seja na aceleração do desenvolvimento de produtos diferenciadores, aposta na inovação, maior agilidade organizacional, digitalização dos processos de negócio e até na captação e retenção de talento e alinhamento da equipa com a visão da empresa. E isto faz-se de várias formas. Há a ferramenta da “moda” – a IA – usada na análise preditiva e diagnóstico sofisticado de dados para ajudar nas decisões. E há oportunidades gigantes de diferenciação recorrendo a tecnologias como o 5G, a cloud, o IoT/sensorização ou o big data, além da cibersegurança.

Testemunho publicado na edição de Junho (nº. 219) da Executive Digest, no âmbito da XXXVI edição do seu Barómetro.




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