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XXXIII BARÓMETRO EXECUTIVE DIGEST: Francisco Teixeira, Group M

A análise de Francisco Teixeira, CEO do Group M

Apesar da resiliência demonstrada pelos consumidores, marcas e negócios ao longo de 2023, já são vários os sinais que apontam para um 2024 bem diferente, claramente mais desafiante. Os dados recolhidos pela Executive Digest confirmam esta bipolaridade entre as empresas que preveem a expansão (28%) dos seus negócios, e as que preveem a sua restruturação (22%), as que terão políticas salariais ofensivas (45%) e as que terão defensivas (45%).

Nesta espargata de previsões, tudo aponta para um 2024 a dois tons: um início de ano com maior aperto financeiro e um final de ano, já depois de três campanha eleitorais, com maior alívio financeiro para consumidores e empresas já impulsionados pelo jorrar de (algum) dinheiro do PRR na economia.

Os momentos de incerteza são sempre uma excelente oportunidade para a inovação e a disrupção darem uma pedrada no charco do status quo, e para o País finalmente aproveitar de forma consistente e eficaz as oportunidades únicas de que dispõe para aumentar a sua competitividade. A redução do esforço fiscal e o crescimento da produtividade devem ser objetivos a perseguir em 2024. Para o negócio do marketing, a disputa pela atenção e pela carteira do consumidor continuará a ser uma “batalha” estimulante, impulsionada cada vez mais pelo potencial único que nos dá o crescente uso da data e da tecnologia.

Testemunho publicado na edição de Dezembro (nº. 213) da Executive Digest, no âmbito da XXXIII edição do seu Barómetro.