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XXXI BARÓMETRO EXECUTIVE DIGEST: Vitor Ribeirinho, KPMG

A análise de Vitor Ribeirinho, CEO/Chairman da KPMG

Numa altura em que atravessamos o período habitual de pausa para as férias e em que nos deparamos com um conjunto de desafios para a economia internacional e nacional, desde logo com o anúncio de mais um aumento das taxas de juro por parte do BCE, o barómetro deste mês mantém algum otimismo, que nos permite olhar com confiança para a reta final de 2023.

A maioria dos inquiridos continua a acreditar num crescimento da sua faturação e volume de negócios face ao ano anterior, com mais de 30% a perspetivarem um aumento superior a 10%. Dados bastante positivos que não são, no entanto, imunes a algumas ameaças também identificadas neste inquérito, como a inflação, o aumento do custo de vida ou a escassez de talento.

Mas como poderão ser ultrapassados estes desafios? O barómetro identifica três aspetos-chave: o crescimento orgânico e a promoção de alianças e joint-ventures. De resto, esta área das alianças tem estado cada vez mais no topo das prioridades – foi igualmente identificada no CEO Outlook da KPMG- e tem sido uma aposta crescente da KPMG Portugal, através das quais temos vindo a alargar a nossa visão com parceiros tecnológicos, mas também com a Academia e outros parceiros, permitindo abordar novas oportunidades de negócio e promover o talento como forma de manter o crescimento. Este deve ser também o papel das empresas: estabelecer sinergias entre as várias áreas, tendo em vista o desenvolvimento económico.

Espera-se, portanto, um segundo semestre positivo, mas já com desafios importantes no horizonte para 2024, que devem ser endereçados desde já, de forma a podermos manter importantes níveis de crescimento e desenvolvimento económico no próximo ano.

Testemunho publicado na edição de Agosto (nº. 209) da Executive Digest, no âmbito da XXXI edição do seu Barómetro.

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