«Não estamos a trabalhar para ficar bem na fotografia internacional», insiste Costa

«Não estamos a trabalhar para ficar bem para a fotografia internacional, mas sim para controlar uma situação de saúde pública», vincou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros.

Quanto a uma segunda vaga da pandemia, Costa considerou que «se vai haver uma próxima onda só os próximos dias o dirão», defendendo que «é evidente que não são os testes que criam casos, mas se não fizer testes é evidente que não tenho casos.

Para Costa, Portugal tem sido um exemplo de «total transparência relativamente aos dados». Além disso, sublinhou, «a maior prova de que não estamos a desvalorizar o problema é o facto de aumentarmos os testes».

Questionado sobre a reunião de ontem no Infarmed, o chefe do Governo disse que «o desconhecimento do vírus ainda é muito grande», pelo que «há uma espécie de laboratório em tempo real e opiniões divergentes e contraditórias». «Coisas que se dizem num dia e na semana seguinte é o inverso», afirmou, defendendo que «não podemos exigir aos cientistas mais do que eles têm para dar».

Já sobre a situação da Grande Lisboa, Costa admitiu que os especialistas ainda não têm uma resposta final para dar. Ainda assim, fez notar, «temos adoptado medidas que permitam intervir».

Portugal regista, pelo menos, 1.549 vítimas mortais associadas ao novo coronavírus e 40.415 casos confirmados de infecção, mostram os dados do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta quinta-feira. A DGS revela que a região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza 17.767 casos de infecção.

*Notícia actualizada

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