A análise de Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal
“O crescimento sustentável dos negócios em 2025 dependerá, sobretudo, de uma estratégia equilibrada entre crescimento orgânico e eficiência operacional. Num ambiente económico desafiante, marcado por incertezas geopolíticas, inflação persistente e rápidas transformações tecnológicas, as empresas que conseguirem otimizar processos e fortalecer a sua posição no mercado sem comprometer a rentabilidade terão uma vantagem competitiva.
O crescimento orgânico continua a ser um pilar essencial, impulsionado pela inovação, pela personalização da oferta e pela proximidade com o cliente. As empresas que apostarem na diferenciação e na criação de valor real, garantirão maior resiliência a médio e longo prazo. O crescimento inorgânico, por aquisições, é já um processo natural nas organizações, mas não deve transformar-se numa dependência e comprometer a resiliência das empresas.
Por outro lado, a eficiência operacional será determinante para manter a competitividade. A digitalização, a automação inteligente e a revisão contínua dos processos permitirão reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e, consequentemente, melhorar a experiência do Cliente. As Empresas que conseguirem este equilíbrio, entre crescimento orgânico e inorgânico, e eficiência operacional, alcançarão maior solidez e adaptabilidade num mercado em constante mudança”.
Testemunho publicado na edição de Fevereiro (nº. 227) da Executive Digest, no âmbito da XL edição do seu Barómetro.
