Com maus uma recente decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir as suas taxas, a Euribor iniciou uma tendência de descida, uma queda que representa um alívio para muitos titulares de crédito à habitação. Com este cenário, a taxa fixa destaca-se como a solução mais segura, ultrapassando a popularidade da taxa variável e das opções mistas.
Uma análise recente da iAhorro confirma o aumento de procura pela taxa fixa. Segundo a empresa, “a taxa fixa está a ressurgir, e poderá em breve abrir caminho para a taxa mista”.
Dados do comparador Rastreator também registaram um aumento na procura de taxas fixas, impulsionados por uma descida das taxas de juro oferecidas pelas entidades bancárias para atrair novos clientes.
Por outro lado, a taxa variável continua a perder terreno. Marcel Beyer, CEO da iAhorro, acredita que “será preciso que a Euribor desça abaixo dos 2% para que este tipo de taxa recupere a sua atratividade”.
Avaliando as taxas atuais, os especialistas consideram vantajoso para muitos clientes com crédito habitação fazer a transição para uma taxa fixa ou mista, sobretudo para aqueles que têm taxas variáveis indexadas à Euribor +0,60%, resultando numa taxa de cerca de 3,3%.
Para os especialistas da iAhorro, a troca para uma taxa fixa ou mista pode gerar poupanças significativas, no entanto, aconselham cautela e a revisão cuidadosa das finanças familiares, considerando possíveis flutuações futuras da Euribor e o impacto no orçamento.














