UE sanciona 14 entidades e indivíduos do Irão envolvidos no envio de mísseis balísticos para a Rússia

A União Europeia aprovou, esta segunda-feira, novas sanções contra sete empresas e sete pessoas do Irão envolvidas no fornecimento de mísseis balísticos à Rússia – entre as quais estão três companhias aéreas iranianas e o vice-ministro da Defesa.

Os Estados-membros europeus deram luz verde às primeiras medidas contra esta transação entre Teerão e Moscovo, um passo que o bloco europeu considera “uma ameaça direta” à segurança europeia e uma “escalada substancial” do apoio iraniano à Rússia no contexto da guerra na Ucrânia.

A ajuda de Teerão foi denunciada em setembro último pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos, e fontes europeias destacaram que as autoridades iranianas já a reconheceram.

Nas empresas visadas estão incluídas três companhias aéreas – Saha Airline, Mahan Air e Iran Air – bem como duas empresas de aquisição, para a transferência e fornecimento de drones, componentes de mísseis e tecnologia para a Rússia, incluindo elementos para o lançamento de foguetes e mísseis.

Na ‘lista negra’ estão ainda altos funcionários de Teerão, como o vice-ministro da Defesa iraniano, Seyed Hamzeh Ghalandari, bem como funcionários da Guarda Revolucionária Iraniana e funcionários das indústrias aeroespaciais do Irão, por participarem no transporte marítimo de fornecimento para Moscovo.

No âmbito das sanções europeias, as empresas e pessoas sancionadas estarão sujeitas ao congelamento de bens e à proibição de viajar para a UE, existindo também a proibição de fornecer fundos ou recursos económicos, direta e indiretamente.

A UE já tem sanções em vigor contra o setor militar do Irão pelo apoio bélico a Moscovo no contexto da invasão russa da Ucrânia e mantém medidas contra empresas iranianas para o fabrico, montagem e transporte de drones.

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