Pedro Nuno diz que não foi consultado sobre novo Procurador-Geral da República

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que não foi consultado sobre o nome proposto para novo Procurador-Geral da República e que desconhece sobre quem recairá esta escolha.

“Não, não fui”, respondeu telegraficamente aos jornalistas Pedro Nuno Santos no parlamento quando questionado sobre se tinha sido consultado sobre o nome que será proposto pelo Governo para suceder a Lucília Gago.

Pedro Nuno Santos disse ainda que desconhece esse nome.

O Presidente da República disse hoje ter a expectativa de ficar a conhecer esta sexta-feira o nome proposto pelo Governo para suceder a Lucília Gago no cargo de Procurador-Geral da República.

Em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões à porta do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa disse que se reunirá com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, entre o fim da manhã e o início da tarde.

“Espero ter hoje conhecimento” de um nome, disse Marcelo Rebelo de Sousa, após questionado sobre o futuro Procurador-Geral da República.

Minutos antes, também em andamento entre a sala do grupo parlamentar e o plenário da Assembleia da República, o líder do PS tinha sido questionado sobre as expectativas para a reunião desta tarde com o primeiro-ministro sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

“Não tenho muito a dizer. As expectativas são boas, obviamente”, afirmou apenas.

Esta tarde, pelas 15:00, decorre na residência oficial do primeiro-ministro a reunião entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Depois de mais de seis meses de trocas de argumentos e de tensões entre o Governo PSD/CDS-PP e o maior partido da oposição, com rondas negociais sem estes dois protagonistas, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos sentam-se hoje à mesa de negociações, uma reunião anunciada publicamente no domingo.

O PS considerou hoje que medidas sobre IRC e IRS incluídas na proposta apresentada à Concertação Social não parecem ser “um bom sinal” de vontade do Governo em aceitar reivindicações socialistas para o Orçamento do Estado.

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