PSD confirma presidência da AR dividida com o PS e vai viabilizar ‘vice’ do Chega

O PSD confirmou esta quarta-feira, ao início da tarde, um acordo com o PS para uma presidência da assembleia da República ‘dividida’ entre os dois partidos, em que o nome indicado pelos sociais-democratas assume o cargo durante dois anos, e depois passa o lugar ao rosto indicado pelo PS:

A garantia foi deixada por Joaquim Miranda Sarmento, líder do grupo parlamentar do PSD. O responsável começou por indicar que o PSD voltará a apesentar, na votação marcada para as 15h00, o nome de José Pedro Aguiar-Branco (que ontem falhou a eleição).

“A segunda nota, é que entendemos que Aguiar-Branco, sendo eleito presidente da Assembleia da República, cumprirá o seu mandato durante duas sessões legislativas, esta e a próxima, até setembro de 2026, ficando acordado com PS que, na terceira e quarta sessões legislativas, será indicado um deputado do PS, imaginamos que Francisco Assis”, clarificou o deputado.

Miranda Sarmento continuou: “É necessário ultrapassar este impasse que foi criado, é preciso não deixar que Parlamento e Governo fiquem num impasse, parados, porque há problemas grandes no País. Este impasse não serve os interesses dos portugueses.”

O líder da bancada parlamentar social-democrata acrescentou que “O PSD mantém sempre a sua palavras” e, nesse sentido “irá votar favoravelmente todo o resto da mesa, os quatro vice-presidentes e subsecretários, cumprindo o que estipula a Constituição e o Regimento da Assembleia da República”.

Ou seja, o PSD irá manter o entendimento que tinha atingido com o Chega, entretanto quebrado, como acusou Ventura na justificação do porquê de ter (ao contrário do que tinha afirmado) o partido votado contra o nome de Aguiar-Branco, e vai assim permitir que seja eleito Diogo Pacheco de Amorim, do Chega, para vice-presidente da AR.

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