É oficial: Estados Unidos já podem aplicar taxas aduaneiras sobre produtos europeus

A Organização Munidial do Comércio (OMC) deu luz-verde, nesta segunda-feira, à medida que permite que os Estados Unidos possam aplicar taxas alfandegárias sobre 7500 milhões de dólares de oriundos da União Europeia (UE), avança a “Reuters”.

A OMC formaliza, assim, a decisão do centro de arbitragem da organização que decidiu penalizar a UE devido aos subsídios estatais atribuídos ao construtor aeronáutico europeu Airbus, escreve a agência de notícias britânica. 

Entretanto, Washington informou que irá aplicar taxas alfandegárias de 10% sobre os aviões e de 25% sobre outros produtos industriais e agrícolas importados de países europeus. O vinho francês, o queijo italiano ou o whisky escocês são os principais alvos das tarifas norte-americanas. No entanto, o queijo açoriano, as cerejas, pêssegos, mexilhões, derivados de porco, queijo e iogurtes provenientes de Portugal também não irão escapar ilesos.

A Amorim, Petróleos de Portugal, Bosch, Browning Viana, Continental, Hovione, IKEA Portugal, Navigator e Netsjets Transportes Aéreos são algumas das empresas nacionais exportadoras para os Estados Unidos da América, pelo que são as que mais poderão sofrer com a introdução das tarifas aduaneiras.

Entre os maiores investidores nacionais no mercado norte-americano estão ainda a EDP Renováveis, a Hovione, o grupo Amorim, a Portucel e o grupo Pestana, pelo que também estes poderão ter que rever a fatia de investimento que cabe aos Estados Unidos.

 

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