Colocação de professores: Ministro reconhece que situação não está “como gostaríamos”, mas “temos muito menos professores por colocar”
O ministro da Educação, João Costa, reconheceu esta segunda-feira que a situação sobre o preenchimento dos horários nas escolas não está “como gostaríamos, que seria ter todos os professores colocados”, mas salienta que “temos muito menos professores por colocar do que tivemos em períodos homólogos dos últimos dois anos”. Ainda assim, admite que “temos cerca de 604 horários por atribuir”.
O titular da pasta da Educação aponta que o Governo tem procurado, ao longos dos últimos cinco meses, colmatar as falhas no preenchimento de horários, lamentando que “há quem lhes chame medidas avulsas”. Ele salientou que o maior número de professores colocados se deve, em parte, à “renovação dos contratos, que foi possibilitada”.
Além disso, afirmou que “há mais de 100 mil horários que podiam estar em concurso nesta altura e não estão”, que “através das mobilidades estatutárias, temos 350 horários que podiam estar a concurso e não estão”, que “através da melhor gestão da mobilidade por doença temos professores que estavam em escolas de muita proximidade” e que foram colocados em escolas “onde há horário e componente letiva para atribuir”.
Acrescenta também que “através da majoração de horários – que estavam incompletos e que nós completámos – já temos cerca de 300 horários que iam ficar sem professor e que agora têm professor”.
João Costa explicou que em Portugal, e a nível internacional, “estamos num cenário de grande complexidade e dificuldade de colocação de professores, mas se nada tivesse sido feito o cenário era ainda pior”.
O ministro adiantou que o ministério está a desenvolver “um trabalho de proximidade com as direções das escolas, porque cada horário por atribuir é um horário sobre o qual temos de agir”.