Russos acorrem em massa a lojas da H&M e IKEA para últimas compras antes de fecharem de vez as portas no país

A H&M e o IKEA deixaram de vender os seus produtos nas lojas russas, depois de Moscovo ter dado início à guerra contra a vizinha Ucrânia. Contudo, agora querem vender todos os produtos que têm na Rússia, numa altura em que as duas empresas se preparam para deixar de ver o mercado russo.

As últimas vendas do IKEA são feitas exclusivamente na Internet, mas a H&M ainda continua a vender na sua loja no centro comercial Aviapark, na capital russa, que esta semana em sido visitada por várias centenas de jovens que querem arrebatar as últimas peças de roupa ocidentais, de várias outras marcas, como Zara, Pull&Bear e Bershka já terem deixado de operar na Rússia.

Pouco depois de as tropas russas começarem a marchar sobre a vizinha Ucrânia, várias empresas ocidentais anunciaram planos para deixar de operar na Rússia, deixando milhões de russos sem acesso a produtos que não os que são fabricados pelas marcas nacionais, isolando ainda mais a Rússia dos mercados internacionais.

Contudo, algumas empresas ainda se mantêm ativas na Rússia, em contraciclo com a tendência de saída despoletada pela invasão da Ucrânia. Uma delas é a francesa Leroy Merlin, que mantém 112 lojas abertas. Também a PepsiCo, a Nestlé e a Johnson & Johnson continuar a servir o mercado russo com produtos essenciais, como medicamentos e leite em pó para bebés.

O êxodo das empresas ocidentais da Rússia cria as condições para que Putin consiga concretizar o que a agência ‘AP News’ descreve como sendo um plano de longa data para substituí-las por congéneres de origem russa. Ao fazer isso, o Kremlin intentará mostrar ao mundo que não precisa de depender do Ocidente para desenvolver e manter uma economia vibrante e moderna.






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