Explicador: Como pagar em criptomoedas com cartão de débito?

As criptomoedas têm um grande potencial para serem fontes de empréstimos com rapidez e segurança, de acordo com uma pesquisa da CB Insights. Para já, para além da reserva de valor, os ‘players’ do mercado querem ampliar a função de meio de pagamento deste tipo de ativo.

Para tal surgiram organizações como a A Anchorage, uma “fintech” norte-americana liderada pelo português Diogo Mónica e responsável pela criação do primeiro banco de criptomoedas do mundo.

Para que servem estes ‘bancos’?

O termo ‘banco de criptomoedas’ pode ser considerado um nome impróprio, uma vez que as empresas de câmbio e firmas que oferecem esses serviços não são tecnicamente bancos, mas geralmente meios para que os consumidores possam gerir os saldos das suas carteiras de ativos virtuais.

No momento, o principal benefício desse tipo de banco são os cartões de débito em criptomoedas, que permitem a utilização diária de ativos virtuais.

Antes de existirem estes cartões, as criptomoedas só eram aceites como formas de pagamento, se as empresas a recebessem diretamente ou se a trocasse antecipadamente por dólares.

Agora várias empresas de tecnologia financeira estão a realizar parcerias com bancos licenciados e / ou emissores de cartão de débito para oferecer esses cartões, usando a estrutura logística e regulatória dos parceiros para transacionar as criptomoedas.

A principal desvantagem é a volatilidade, já que hoje, se tiver uma Bitcoin, por exemplo, pode contar com 60 mil euros, quando há três dias tinha 56 mil euros.

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