Em plena crise mundial da cadeia de abastecimento, o Canal do Suez decide aumentar em 6% as taxas para os navios que atravessam uma das mais importantes rotas marítimas de comercialização de produtos no mundo, já a partir de 2022.
Esta informação foi avançada pelo seu presidente, Osama Rabie, que sublinhou ainda que serão excluídos os navios que transportam gás natural liquefeito (GNL) e cruzeiros turísticos, porque os preços atuais estão congelados, revela o ‘La Vanguardia’.
A medida será aplicada a partir de fevereiro de 2022 e vem avolumar a crise na cadeia de abastecimento, dificultando o processo logístico e provocando um aumento dos preços dos produtos para o mercado e para os consumidores.
Osama Rabie defende que a entidade gestora do canal pretende aplicar uma estratégia de preços “equilibrada e flexível”, por forma a responder às necessidades dos clientes. Esta decisão teve por base estudos dos especialistas da entidade que acompanharam a variação do mercado de transporte marítimo e indicadores económicos globais, revela a mesma fonte.
Com a previsão do FMI e da Organização Mundial do Comércio (OMC) a prever um crescimento dos fluxos de comércio marítimo em 6,7% e 4,7%, respetivamente, ainda este ano, passa a assistir-se a níveis elevados de taxas de transporte e a uma perspetiva de aumento dos lucros das companhias de navegação.














