PSI (ainda 20) longe dos máximos europeus
As ações europeias continuam a bater recordes. “Neste século ainda não tinha havido um ciclo tão longo de máximos no Stoxx 600”.
Como escreve o Jornal de Negócios, “o índice de referência somou esta sexta-feira 0,21% para 475,83 pontos (um recorde de fecho) e durante a sessão fixou o 10.º máximo histórico consecutivo, nos 476,16 pontos. A contribuir para a mais longa série de recordes desde a era das dotcom, em 1999, têm estado os bons resultados de cotadas de peso e as perspetivas otimistas para o crescimento económico”.
O alemão DAX também negociou na última sessão da semana passada no valor mais elevado de sempre, enquanto o francês CAC 40 ficou a apenas sete pontos desse marco.
Já o português PSI (ainda 20, número que será retirado em janeiro de 2022) negoceia atualmente nos 5,221.15 pontos. Feitas as contas, enquanto o índice de referência europeu ganha quase 20% no ano, o PSI-20 fica-se pelos 6,5%.
Para Carlos Almeida, diretor de investimentos do Best, este fenómeno é explicável: “existem divergências setoriais que ajudam a explicar o desempenho da bolsa nacional quando comparada com as pares europeias”, considera o diretor de investimentos do Best. “Desde logo pelo setor da saúde”.
A saúde é o setor com maior peso no índice europeu (15%), uma atividade sem representação no PSI-20.