Pequim ataca empresas chinesas cotadas nos EUA e ameaça mercado de 2 biliões de dólares

Pequim anunciou ontem que iria reforçar a supervisão de empresas titulares de American depositary receipts (ADRs), isto é, documentos referentes a ações de empresas que não são norte-americanas (neste caso chinesas) negociadas no mercado financeiro dos EUA. Os especialistas temem que esta medida possa afetar um mercado de 2,1 biliões de dólares (1,78 biliões de euros).

Para Yi Huiman, presidente da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, esta medida é “um novo ponto de partida para a modernização do sistema [do país] para a governança do mercado de capitais”.

Para vários especialistas do mercado financeiro asiático, contactados pelo Financial Times, este pode ser o fim da listagem de empresas chinesas nas bolsas dos EUA. “Depois deste anúncio é completamente previsível que Pequim anuncie o fim das listagens nos Estados Unidos”, comentou Fraser Howie, analista independente do sistema financeiro chinês, em declarações ao diário económico.

Atualmente, há cerca de 250 empresas chinesas listadas em Nova Iorque, cuja a capitalização de mercado combinada é de 2,1 biliões de dólares (1,78 biliões de euros( segundo as contas da Comissão de Revisão Económica e de Segurança para a relação EUA-China.

 

 

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