O processo de despedimentos que está em curso no CDS, dada a má situação financeira do partido, está a revoltar os funcionários do Largo do Caldas, avança o ‘Expresso’. Os funcionários ponderam avançar para a criação de uma comissão de trabalhadores e não excluem levar os casos a tribunal, apontando uma “grande tensão na sede” do CDS.
“Há uma nebulosa muito grande sobre este processo, que não está a ser claro nem a cumprir a lei”, garante ao ‘Expresso’ um dos trabalhadores. “As propostas não cumprem a lei, estão a tentar valores mais baixos; há bullying sobre alguns funcionários e ordens expressas para não lhes ser dado trabalho. Ficam sete ou oito horas sentados à secretária, só para cumprirem o horário e para não lhes ser posto um processo disciplinar”, acusa.
Reclamações que são negadas pela secretaria-geral do partido. “É tudo mentira” e “um disparate”, afirma Pedro Morais Soares, secretário-geral do partido.
Em causa estarão os casos de sete dos vinte funcionários da sede, que receberam cartas a avisar da extinção dos seus postos de trabalho. Os outros, segundo a mesma fonte, “não sabem rigorosamente nada nem se irão receber a carta”.
Há propostas “dez mil euros abaixo do previsto na lei”, denuncia a mesma fonte, garantindo que o processo é “transversal” e abrange desde funcionários da portaria a diretores de departamento. “Todas as propostas estão a voltar para trás”, garante.













