O que esperar de 2024?: Vera Pinto Pereira, EDP

Testemunho de Vera Pinto Pereira, Membro do conselho de administração executivo da EDP

Vivemos tempos turbulentos. Após dois anos de pandemia, os conflitos internacionais estão a ter um enorme impacto no preço das matérias-primas, e no campo energético evidenciaram a importância da segurança e independência energética, bem como da criticidade de transitarmos para energia limpa. Tudo isto num contexto cada vez mais evidente da urgência global de protegermos o nosso planeta.

Apesar da nossa preocupação com a situação mundial, 2023 deixou-nos um sentimento de esperança. 2023 foi já um ano sem precedentes nesta matéria – mais famílias e empresas, do que nunca, quiseram ter um papel activo na transição energética e um maior controlo sobre o tipo de energia consomem. E hoje olhamos para cada telhado, fachada de prédio ou parque de estacionamento como uma oportunidade para acelerar esta transição, seja através da geração solar seja através da mobilidade eléctrica. Encaramos ainda esta oportunidade com o entusiasmo de quem sabe que não está sozinho – cada vez mais, através de um esforço colectivo e de verdadeiras parcerias, acreditamos que será possível alcançar os ambiciosos objectivos de transformação do nosso país.

2023 foi também o ano em que o activismo climático ganhou expressão em Portugal. Devemos, sem dúvida, continuar a chamar a atenção para os problemas que enfrentamos enquanto sociedade, mas é fundamental apostar num debate sério e construtivo, baseado em factos e em iniciativas concretas, que alimentem um trabalho colectivo de resposta aos desafios.

Na EDP, estamos confiantes de que em 2024 vamos continuar a entregar projectos que acelerem esta transição em Portugal, e internacionalmente nos 30 países onde a EDP actua, de que vamos trazer mais famílias e mais empresas para esta transição energética, e de que vamos continuar a atrair e reter os melhores profissionais do mercado para fazerem este caminho connosco.

Vivemos tempos turbulentos e incertos, numa década de enormes desafios, mas que também deve ser de muita esperança. Estamos perante uma revolução energética que vai melhorar as nossas vidas. Há que a abraçar porque o futuro é agora.

Testemunho publicado na revista Executive Digest nº 214 de Janeiro de 2024

Ler Mais