Automóveis de luxo aumentam vendas

jaguar-xjApesar do efeito negativo da crise no sector automóvel, ainda há marcas de luxo que estão a conseguir aumentar as suas vendas. Nas marcas mais baratas, há quebras que atingem 70%.

A Jaguar vendeu mais 23,8% no primeiro semestre deste ano, em comparação com 2011 – foram vendidos 78 automóveis contra os 63 da primeira metade do ano passado.

A Subaru seguiu esta tendência, embora com um aumento menor. Até agora, foram vendidos 2 carros, contra 3 de 2011.

A Bentley vendeu 3 unidades, enquanto à Lamborghini foi comprado apenas um automóvel. Estas marcas não foram consideravelmente afectadas pela crise do sector automóvel, mas também não registaram aumentos homólogos.

Entre as marcas consideradas de luxo, existem exemplos que seguem a tendência negativa do mercado automóvel, como mostram os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). A BMW, a quarta marca mais vendida em Portugal, registou números inferiores a 2011 em 18,7%, com 4 000 carros vendidos.

A Audi perdeu apenas 10%, para 3 807 automóveis. Já a Mercedes, a décima insígnia que mais portugueses escolhem, vendeu menos 26,3%, para 3 192 unidades.

A Aston Martin foi a marca de luxo com maior recuo nos primeiros seis meses do ano, em que vendeu apenas 3 carros contra os 15 de 2011, menos 80%.

Para as marcas mais baratas, o cenário do comércio em Portugal é negro. A Renault mantém-se na liderança do mercado nacional, como a marca mais vendida em Portugal. Até ao final de Julho, os portugueses compraram 6 952 veículos desta marca, contra 11 958 vendidos em 2011 (menos 41,9%).

A Seat teve a maior quebra, com menos 72,5% de automóveis vendidos. Na primeira metade de 2011, a marca tinha vendido 6 399, número que desceu para 1 759 automóveis em 2012.

A Opel registou menos 54,1% das vendas, ou seja, 3 788 automóveis. A Ford teve uma redução semelhante, com a venda de menos 54,6% unidades, ou 3 237.

A Volkswagen vendeu menos 37,4%, menos 3 868 automóveis, para 6 467. A Peugeot perdeu 39,1% das vendas, conseguindo colocar no mercado 5 503 carros. A Fiat caiu 34,7%, para 3 464. A Citröen vendeu menos 48,7%, para 3 278 automóveis.

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