EDP investe 24 mil milhões de euros para atingir meta de redução de 98% de emissões até 2030

A Comissão Europeia definiu uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa em 55% em relação aos até 2030. A EDP quer ir mais longe e coloca o objetivo nos 98%.

“A EDP subiu a fasquia no processo de descarbonização ao reforçar as suas metas ambientais até 2030: a empresa irá reduzir em 98% as emissões específicas de CO2 até 2030 (face aos níveis de 2015), reforçando o seu compromisso face ao objetivo anterior, que era de 90% para o mesmo período”, anunciou hoje a empresa em comunicado.

A empresa refere que, no âmbito desta estratégia, vai investir 24 mil milhões de euros em projetos que contribuam para a transição energética e duplicar a capacidade de produção de energia eólica e solar nos próximos cinco anos.

Outra meta reforçada envolve as emissões indiretas de CO2, que também irão diminuir em 50% até 2030. A empresa sublinha a crescente produção de energia a partir de fontes renováveis – que, neste primeiro semestre, já representa 81% da eletricidade gerada pela EDP –, e a progressiva desativação das centrais a carvão do grupo.

A revisão das metas da EDP para a neutralidade carbónica foi agora validada pela Science Based Target initiative (SBTi), organização que avalia e aprova as iniciativas das empresas para uma economia de baixo carbono e para o combate às alterações climáticas. Nesta avaliação, a SBTi reconhece ainda que a estratégia de descarbonização da EDP está alinhada com a trajetória definida pela Ciência de conter o aumento da temperatura média global a 1,5ºC.

A empresa recorda que tinha assumido este compromisso já em 2019, quando subscreveu a iniciativa Business Ambition for 1.5ºC, promovida pelas Nações Unidas. Neste contexto, a EDP comprometeu-se a estabelecer uma meta de redução de emissões de CO2 consistente com o que a ciência define como necessária para limitar o aquecimento global ao nível mais exigente do Acordo de Paris.

“A EDP acredita que estes contributos serão decisivos para combater as alterações climáticas e promover a neutralidade carbónica num planeta mais sustentável”, refere o comunicado.

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