Arábia Saudita alarga poder na Ásia

A Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo bruto, fornecerá, em junho, volumes completos de crude, tal como solicitado por pelo menos por quatro refinarias asiáticas. A notícia é avançada pela Reuters, de acordo com cinco pessoas com conhecimento do assunto.

O principal país da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) começou por facilitar os cortes de abastecimento aos compradores em maio, uma vez que a OPEP, a Rússia e os seus aliados, um grupo conhecido como OPEP+, se mantiveram fiéis aos planos para promover uma redução gradual das restrições à produção de petróleo de maio a julho.

Ainda assim, o gigante estatal da energia, a Saudi Aramco, que contabilizou lucros de 40 mil milhões de euros em 2020, está a cortar o fornecimento a um quinto comprador asiático para entrega em junho, dentro de um limite de ajustamento permitido no contrato, referiram algumas fontes à Reuters.

Segundo os contratos, o vendedor ou o comprador pode ajustar os volumes de carga, dependendo da procura e da logística de expedição, utilizando uma tolerância operacional que varia entre mais e menos 10% do volume contratado saudita. A Saudi Aramco recusou-se a comentar.

O poder da Arábia Saudita e da sua Saudi Aramco no continente asiático é cada vez maior. Depois de nos dois primeiros meses do ano ter mantido a sua posição como principal fornecedor de petróleo da China, através da entrega de 1,86 milhões de barris por dia, em março, Amin Nasser, CEO da Saudi Aramco, referiu, no decorrer do Fórum de Desenvolvimento da China, que a segurança energética da China será a maior prioridade da petrolífera saudita para os próximos 50 anos anos.




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