Defesa de Carlos Ghosn diz que parte do arquivo francês deveria ser declarado “nulo e sem efeito”

Uma parte do arquivo que está a ser analisado pelos juízes franceses que interrogaram o antigo executivo automobilístico Carlos Ghosn em Beirute, esta semana, deveria ser declarado “nulo e sem efeito”, revelou esta sexta-feira a defesa do empresário.

“Acreditamos, com base no parecer jurídico emitido por um perito, que parte do processo tem de ser declarado nulo e sem efeito, uma vez que está manchado pelos erros cometidos voluntariamente pelas autoridades japonesas”, afirmou um dos seus advogados aos jornalistas, após as audiências.

Recorde-se que Ghosn começou a ser interrogado na passada segunda-feira pelos juízes de investigação franceses na capital do Líbano, para onde fugiu no final de 2019.

Em causa estão acusações de má conduta financeira em França por parte do arquiteto da aliança Renault-Nissan.

Os magistrados franceses no Líbano estão a investigar também as circunstâncias de eventos realizados por Ghosn no Palácio de Versalhes, nomeadamente a utilização dos recursos da empresa para organizar uma festa para fins privados.






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