Índices continuam a bater recordes em Wall Street e S&P500 já vai no 8.º seguido
A bolsa nova-iorquina prolongou hoje a sua tendência de otimismo, ao finalizar em modesta alta, mas com os seus principais índices a abrir a semana como tinham terminado a anterior, isto é, em níveis recorde.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,29%, para uns inéditos 36.432,22 pontos.
Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq fixou novo máximo, nas 15.982,36 unidades, depois de valorizar 0,07%, tal como o alargado S&P500, nos 4.701,70 pontos, ao subir 0,09%, no que é o seu oitavo recorde consecutivo.
Os investidores estão a posicionar-se para receberem os indicadores sobre a variação dos preços nos EUA, bem como mais resultados de empresas.
O índice dos preços na produção (IPP) e no consumo (IPC) nos EUA para outubro são esperados na terça e quarta-feira, respetivamente.
Os analistas estão à espera de uma aceleração do IPC, de uma variação média anual de 5,4% medida em setembro, para 5,9% em outubro.
Ao mesmo tempo, a disposição dos investidores foi “apoiada pelas perspetivas de gastos orçamentos suplementares”, depois da adoção pela Câmara dos Representantes, no fim de semana, do projeto de lei muito esperado sobre os investimentos em infraestruturas, no montante de 1,2 biliões (milhão de milhões) de dólares (um bilião de euros), sublinharam os analistas do Wells Fargo.
No plano das ações, o título da Tesla baixou 4,84%, depois de o seu dirigente, Elon Musk, se ter comprometido a vender mais de metade da posição que detém na empresa.
Durante o fim de semana, Musk solicitou a opinião aos seus seguidores na rede social Twitter se deveria reduzir a sua posição acionista e, após a resposta positiva, disse que o iria fazer.
Com referência a 30 de junho, Musk possui cerca de 17% das ações em circulação da Tesla, o que corresponde a 208,37 mil milhões de dólares, pela cotação de sexta-feira. Se vender 10% daquele total, isso representaria a pouco menos de 21 mil milhões de dólares de ações, libertadas repentinamente no mercado.