Euro volta a recuar face ao dólar
O euro negociava hoje nos 1,1929 dólares, voltando a ceder valor face à moeda norte-americana, em dia de dados económicos nos Estados Unidos e em que foi conhecida a melhoria da confiança empresarial na Alemanha.
Cerca das 17:55 (hora de Lisboa), o euro seguia a 1,1929 dólares, quando na quarta-feira negociava nos 1,1935.
Hoje houve dados económicos novos dos dois lados do Atlântico.
Na Alemanha, a confiança dos empresários voltou a subir em junho e aumentou o otimismo em relação ao segundo semestre, segundo o instituto de investigação económica alemão (Ifo).
Nos Estados Unidos, a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) manteve que este cresceu 1,6% no primeiro trimestre. Já os pedidos de bens duradouros aumentaram em maio 2,3%, abaixo das expectativas.
Foi também divulgado que o número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caiu para 411 mil na semana passada, abaixo dos 418 mil da semana anterior, mas acima do esperado.
A média dos pedidos de quatro semanas ficou em 397.750, acima dos 396.250 da semana anterior.
A subida inflação continua também a marcar os mercados financeiros.
Na semana passada, a Reserva Federal (Fed) reviu em alta a previsão de inflação e sinalizou que equaciona subir as taxas de juro até 2023. O presidente da Fed, Jerome Powell, disse esta semana no Congresso norte-americano que a subida da inflação está relacionada com fatores temporários, pelo que espera que baixe nos próximos meses.
Também a Secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, disse no Congresso que a inflação nos EUA deverá recuar até ao final do ano.
Hoje, o Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro no mínimo histórico de 0,1% e o programa de flexibilização quantitativa em 895.000 milhões de libras (um bilião de euros), para apoiar a economia, apesar da subida da inflação.
O banco optou por estas medidas apesar das preocupações dos peritos quanto ao aumento da inflação, que tem vindo a subir nos últimos meses à medida que as restrições adotadas para travar a pandemia são levantadas, por considerar que a subida da inflação é “temporária”.