Bolsa de Lisboa em baixa com EDP Renováveis a cair 1,40%

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a inverter a tendência da abertura, com a EDP Renováveis a cair 1,40% para 19,71 euros.

Cerca das 09:00 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, baixava 0,28% para 5.133,14 pontos, com 10 ‘papéis’ a descerem, seis a subirem e dois inalterados (BCP em 0,13 euros e REN em 2,35 euros).

Além dos títulos da EDP Renováveis, os da Ramada Investimentos e Ibersol eram outros dos que mais desciam, já que se desvalorizavam 1,34% para 5,90 euros e 1,01% também para 5,90 euros.

As ações dos CTT, EDP e Novabase também caíam, designadamente 0,90% para 4,97 euros, 0,59% para 4,56 euros e 0,47% para 4,27 euros.

Em sentido contrário, os títulos da Altri, Navigator e Pharol eram os que mais se valorizavam, já que subiam 2,29% para 5,57 euros, 0,68% para 2,97 euros e 0,59% para 0,10 euros.

Na Europa, as principais bolsas abriram hoje em baixa, à espera que a OPEP+ retome as negociações iniciadas na quinta-feira sobre um aumento gradual da produção de petróleo a partir de agosto.

A referência chave de hoje para os mercados é a reunião da OPEP+ (Organização de Países Exportadores de Petróleo e 10 aliados liderados pela Rússia) sobre um novo aumento da produção a partir de agosto, tendo como pano de fundo a recuperação económica e a subida dos preços do ‘ouro negro’.

A reunião iniciada na quinta-feira foi prolongada para hoje devido à falta de consenso entre o grupo dos 23 países.

Se o crescimento da procura tinha motivado os últimos aumentos da produção, agora é também o nível de preços que deve orientar a decisão do clube de produtores, cuja estratégia iniciada em abril de 2020 em resposta à pandemia de covid-19 permitiu travar a queda dos preços, com milhões de barris retirados do mercado.

Os 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus dez aliados, através do acordo OPEP+, decidiram na altura cortar a produção de petróleo para corrigir os preços que tinham mergulhado no abismo devido à quebra na procura.

Os investidores também continuam cautelosos com o aumento da variante Delta do novo coronavírus, que já levou à imposição de novos confinamentos em alguns países.

Analistas citados pela Efe referem que os investidores vão manter-se atentos ao ritmo de vacinação e à expansão de novas variantes do novo coronavírus.

Uma melhoria notável do emprego nos EUA em junho, acima da esperada, fez com que Wall Street, que vai estar fechada hoje devido ao feriado de 4 de julho do Dia da Independência, terminasse a sessão na sexta-feira em máximos.

A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na sexta-feira, com o Dow Jones a subir 0,44% para 34.786,35 pontos, novo máximo de sempre desde que foi criado em 1896.

No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a valorizar-se 0,81% para 14.639,33 pontos, também novo máximo.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1858 dólares, contra 1,1865 dólares na sexta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 76,40 dólares, um máximo desde pelo menos o início de 2018, contra 76,17 dólares na sexta-feira.

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