Zelensky encontrou-se com Metsola e líderes do Parlamento Europeu
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, encontrou-se hoje em Bruxelas com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e com os líderes dos grupos políticos representados no hemiciclo para discutir o seu “plano de vitória”.
“Da última vez que aqui esteve, prometi-lhe o nosso apoio inabalável [do Parlamento Europeu] no caminho para a adesão à União Europeia (UE). Hoje, é uma honra recebê-lo na casa da democracia europeia como líder de um país candidato”, escreveu Roberta Metsola na rede social X (antigo Twitter).
President @ZelenskyyUA, last time you were here at @Europarl_EN, I promised you our unwavering support in your country’s path towards EU membership.
Today I am proud to welcome you to the House of European Democracy as a leader of an EU candidate country.
Ukraine is Europe 🇪🇺🇺🇦 pic.twitter.com/HoxdLebpeN
— Roberta Metsola (@EP_President) October 17, 2024
O Presidente ucraniano deslocou-se hoje à capital belga, nomeadamente às instalações locais do Parlamento Europeu, para um encontro com Roberta Metsola e com os líderes dos grupos políticos com assento na assembleia europeia para abordar o “plano de vitória” que traçou para derrotar a Rússia no conflito que teve início em fevereiro de 2022.
Antes, Volodymyr Zelensky apresentou o plano aos líderes dos 27 países da UE durante o Conselho Europeu a decorrer em Bruxelas.
O plano de Zelensky incide em cinco pontos, um dos quais propõe um convite para Kiev aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Mais de dois terços dos países do bloco comunitário também integram a NATO e Zelensky hoje argumentou, depois de participar no Conselho Europeu como convidado, que um convite para aderir à Aliança Atlântica seria um sinal de esperança para a população ucraniana.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.