Zara acusada de apoiar protestos em Hong Kong

A Zara não escapa à pressão exercida pela China sobre as empresas estrangeiras presentes em Hong Kong. Segundo aponta o jornal espanhol CincoDías, a principal marca do Grupo Inditex viu-se obrigada a defender a sua posição na rede social Weibo: depois de ter sido acusada de apoiar os protestos em Hong Kong, a insígnia garantiu que não está de acordo com as greves convocadas e que defende “um país, dois sistemas”.

As acusações chegaram depois de a Zara ter encerrado várias lojas em Hong Kong na sequência do anúncio de novas paralisações – ainda que a marca não tenha revelado oficialmente o motivo. As portas fechadas levaram a ameaças de boicote nas redes sociais e nos meios de comunicação chineses.

De acordo com a agência Reuters, a Zara tem sido tendência na rede social Weibo e o comunicado em que esclarece a sua posição já foi visto por mais de 170 milhões de utilizadores. Neste momento, apenas uma loja da Zara está a funcionar em Hong Kong.






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