Worldcoin coloca o software da “Orb” aberto para que qualquer pessoa o possa usar

A Worldcoin Foundation anunciou que os principais componentes do software da Orb estão disponíveis em protocolo aberto, complementando os repositórios de hardware e de reconhecimento de íris lançados anteriormente.

“Esta disponibilidade pública marca o progresso do projeto em tornar o processamento de imagens da Orb transparente e as declarações de privacidade verificáveis”, referem em comunicado.

A Orb é o hardware que torna possível a verificação da íris para que o World ID faça a distinção entre seres humanos e IA, e foi desenvolvida com o intuito de dar a todos os utilizadores uma forma de comprovar a sua humanidade online.

Se a verificação de humanidade for comprovada, a Orb executa um processo de verificação da íris e envia o código resultante para um serviço que confirma a singularidade da pessoa, ficando o processo concluído em apenas alguns segundos.

A partir de agora, todo o código da Orb que é necessário para esta captura de imagens e transferência de forma segura para a World App está disponível em protocolo aberto no GitHub.

“O open sourcing dos componentes ajudará a trazer segurança, privacidade e transparência a diversos projetos tecnológicos, especialmente àqueles que executam aprendizagem automática em dispositivos periféricos. Como tal, esperamos que a comunidade tecnológica, com o objetivo de ajudar a tornar mais seguro um mundo alimentado pela IA, continue a melhorar os componentes de protocolo aberto atuais para que se possa maximizar a sua utilidade para outros projetos”, diz Ricardo Macieira, manager regional para a Europa da Tools for Humanity.

Para além disso, adiantam que a Worldcoin vai também implementar uma nova característica – a “Custódia pessoal” – que possibilita ao utilizador ter o controlo dos seus dados “de uma forma que não é ainda possível com outras experiências online”, asseguram.

“A custódia pessoal significa que as informações (imagens, metadados e dados derivados) geradas na Orb e utilizadas para criar o código da íris durante a verificação do World ID são mantidas no dispositivo do utilizador e eliminadas da Orb”, explicam, acrescentando que esta abordagem dá controlo aos indivíduos sobre o fluxo destes dados – não apenas a eliminação, mas qualquer utilização futura antes de serem eliminados.

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