Vírus informáticos: estes são os mais perigosos da História

Actualmente, os vírus informáticos já pouco afectam os utilizadores comuns. Não só porque as pessoas praticam uma utilização mais segura e os equipamentos, como computadores e telemóveis, têm mais mecanismos de segurança, como também os hackers “preferem” hoje atacar grandes empresas e instituições.

Mas ao longo da história existiram casos em que alguns vírus informáticos causaram o caos e tiveram consequências significativas. Estes foram os cinco vírus informáticos mais perigosos da história até à data.

ILOVEYOU

Apesar do romantismo do nome, este vírus foi responsável por estragos no valor de 10 mil milhões de dólares (cerca de 9 mil milhões de euros) no início da década de 2000 e estima-se que tenha infectado 10% de computadores, a nível global.

Criado por dois programadores filipinos, era uma carta romântica que quando aberta activava um código malicioso que automaticamente seguia para todos os contactos de email do utilizador. Os seus criadores nunca foram condenados pela justiça pela ausência de legislação desse foro em vários países.

CODE RED

Ganhou o nome de Code Red pelo facto de os funcionários da eEye Digital Security estarem a beber um refrigerante de um sabor designado por esse nome. Este vírus atacava computadores que funcionavam com servidores web Microsoft IIS, sem deixar vestígios do ataque nos discos rígidos. O seu efeito foi avassalador e chegou a afectar os servidores da Casa Branca com a seguinte mensagem: “Hacked by the Chinese”. Custou 2.000 milhões de dólares (€ 1,7 mil milhões) e terá afectado entre um a dois milhões de servidores.

MELISSA

Em 1999, David L. Smith criou este vírus, com o nome de uma bailarina exótica, que com um documento de Word conseguiu afectar milhares de pessoas. Tudo porque os utilizadores abriam o documento, no qual pensavam que iam encontrar passwords para aceder a conteúdo de pornografia. Este vírus conseguiu afectar o serviço de correio e o governo dos EUA e registou 80 milhões de dólares (€ 71 milhões) em estragos. Para evitar a prisão, David L.Smith tornou-se um “hacker branco” e passou a ajudar o FBI a apanhar piratas informáticos.

SASSER

Comparado com a restante lista, o seu efeito parece menos grave: diminuía a velocidade do computador até ser necessário reiniciar o equipamento. No entanto, provocou estragos graves, uma vez que usava um bug nos sistemas de permissões do Windows que permitia replicar-se até ser impossível utilizar o PC infectado. Afectou um milhão de equipamentos e causou estragos no valor de mais de 16 mil milhões de euros. O seu criador, Sven Jaschan, era já reincidente na criação de vírus (também foi o autor do vírus Netsky), mas apenas foi condenado a uma sentença de 21 meses por ser menor de idade.

ZEUS

Este trojan foi criado para cometer várias fraudes. Identificado em 2009, afectou várias empresas de renome, como a Amazon e a Oracle, e até o banco de investimento norte-americano Bank of America (BofA). Infectou, pelo menos, um milhão de PC nos EUA, o que parece pouco significativo, tendo em conta a sua sofisticação. Permitiu que um círculo de 100 pessoas se apropriassem de 70 milhões de dólares (cerca de € 63 milhões), mas todas as 100 pessoas foram detidas. O seu criador nunca foi identificado.

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