“Vinho fino” é um excelente investimento na era da inflação, diz Oeno Group
Na pandemia, uma altura em que muitos setores foram prejudicados, as vendas de vinhos continuaram robustas, chegando mesmo a aumentar.
“Em 2020 houve uma valorização significativa no consumo e comercialização de vinhos finos no Reino Unido e no mundo”, diz Justin Knock MW, Diretor de Vinhos do Oeno Group. “Enquanto os mercados de ações estavam a dispensar, os consumidores presos em casa bebiam melhor e com mais frequência.”
Nos últimos seis meses, o mercado dos vinhos português foi dos que mais cresceu na empresa, ultrapassando mais de 100 novos investidores e um milhão de euros em investimentos em vinhos de luxo, mostram dados do Oeno Group.
O “vinho fino” é escasso, pois representa apenas 1% do total de vinhos produzidos, um valor de 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) num mercado global de vinhos de 400 mil milhões de dólares (cerca de 360 mil milhões de euros).
“O que diferencia o vinho fino de outros tipos de investimentos lastreados em ativos, como carros clássicos ou arte, é que está destinado a ser consumido”, Cláudio Martins, embaixador Oeno para Portugal. “Cada vez que uma garrafa rara é consumida, o valor das garrafas restantes recebe um impulso bem-vindo. E por outro lado, a exigência está em constante aumento, especialmente em mercados mais recentes, como a Ásia, África e América Latina, onde uma classe rica em crescimento está a desenvolver gosto por vinhos finos.”
“O investimento em vinho fino com a OENO GROUP tem alcançado retornos consistentes, que geralmente atingem os 10-15% por ano. Os excelentes números devem-se, em parte, à abordagem única do OENO GROUP, concebida para caracterizar melhor o extraordinário potencial do mercado vínico. Em vez de se concentrar apenas em regiões tradicionais como Bordeaux, a empresa explora novas categorias de vinhos para encontrar as garrafas mais interessantes”, adianta Tiago Sattmiller, gestor de contas para o mercado português do grupo.
A nível global, os países estão a experienciar subidas acentuadas da inflação que superam as previsões do mercado e acima das metas de inflação impostas pelos bancos centrais. Portugal não é exceção.
“Não é surpreendente que os investidores estejam à procura de alternativas para protegerem capital e se protegerem contra a inflação”, avança Tiago Stattmiller.