Vendas trimestrais da Apple sobem 2% para 120 mil milhões e lucros 13% para 34 mil milhões de dólares

A Apple divulgou na quinta-feira as contas trimestrais, que revelam um aumento homólogo de dois por cento da faturação para 119,6 mil milhões de dólares e de 13% dos lucros, para 33,9 mil milhões.

O desempenho assentou na procura elevada do último modelo do iPhone e no crescimento que continua forte na divisão de serviços que, porém, está a enfrentar problemas judiciais que podem comprometer as suas perspetivas.

O crescimento anunciado, apesar de moderado, acabou com uma série de quatro trimestres consecutivos de baixa homóloga de vendas.

Depois de anos a ser a principal capitalização bolsista na praça nova-iorquina, a Apple perdeu esta distinção para a Microsoft, depois dos desenvolvimentos que esta fez na tecnologia da inteligência artificial.

A Apple quer alterar esta situação em seu favor com o lançamento de um aparelho, designado Vision Pro, que transporta os seus utilizadores para um ambiente híbrido físico e digital, combinação esta que a empresa está a promover como “computação espacial”.

Mas a primeira versão custa 3.500 dólares, o que os analistas consideram que vai restringir a sua procura.

Como de costume, o iPhone representou o essencial das receitas da Apple. As suas vendas ascenderam a 69,7 mil milhões de dólares no último trimestre do ano civil, mais seis por cento homólogos.

Já a divisão de serviços da Apple, que está ligada em muito ao iPhone, mostrou um crescimento homólogo de 11%, para 23,12 mil milhões.

As vendas e os lucros excederam as previsões dos analistas, segundo a FactSet Research.

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