Utiliza o WhatsApp? Vem aí a maior mudança da história da app. Saiba que requisitos deve aceitar para continuar a usar

No próximo dia 11 de abril, o WhatsApp vai assistir a uma das maiores mudanças da sua história em resposta à nova regulamentação da União Europeia. Sob pressão para se adequar à Lei dos Mercados Digitais da UE, a app será obrigada a permitir a interoperabilidade com outros serviços de mensagens, como Signal e Telegram.

A imposição desta mudança reflete uma tentativa da união Europeia (UE) de combater o domínio das grandes empresas de tecnologia, conhecidas como “gatekeepers”, sobre o mercado digital. A legislação visa abrir espaço para empresas de menor dimensão competirem e oferecerem aos utilizadores uma maior variedade de opções.

Para os utilizadores, essa mudança significa que poderão enviar mensagens através do WhatsApp para utilizadores de outras plataformas e vice-versa. Embora isso promova uma maior liberdade de escolha, também levanta preocupações sobre a segurança da aplicação. A Meta, empresa-mãe do Whatsapp e Facebook, alertou que esta nova política pode comprometer a segurança da app, mas sublinha que é uma exigência regulatória que deve ser cumprida. Caso contrário, podem enfrentar multas de até 10% da sua faturação global anual.

No entanto, a Meta garante que todas as mensagens e chamadas pessoais vão permanecer encriptadas de ponto-a-ponto.

Assim, a partir de 11 de abril, os utilizadores do WhatsApp serão confrontados com uma série de mudanças que precisarão de ser aceites para continuar a utilizar o serviço. Estas incluem a aceitação de novas condições, detalhes sobre interoperabilidade entre aplicações de mensagens e alterações nas políticas de transferência de dados e idade mínima para utilizar a aplicação.

Enquanto alguns utilizadores podem não encontrar razões significativas para rejeitar essas mudanças, outros podem optar por parar de usar o WhatsApp caso não concordem com os novos termos.

Recorde-se que a tão esperada Lei do Mercado Digital (LMD), uma regulamentação que promete remodelar o cenário digital não apenas na Europa, mas também à escala global, entrou em vigor no passado dia 7 de março. Esta medida visa restringir e regular a atividade das grandes empresas de tecnologia, impedindo assim o abuso da sua posição dominante em relação a concorrentes e clientes.

Entre os principais afetados por essa nova legislação estão os gigantes tecnológicos, conhecidos como Big Tech, tais como Google, Meta, Apple e Amazon. Estas empresas serão agora obrigadas a agir como “guardiãs”, facilitando a interoperabilidade com aplicações e serviços de menor dimensão e expressão, e também menos populares.

Ler Mais