“Unidas Contra o Colapso”: Ativistas climáticos organizam hoje marcha em Lisboa

Este sábado, um dia antes das eleições europeias, está agendada a Marcha Unidas contra o Colapso Climático. Esta manifestação é organizada pela Greve Climática Estudantil de Lisboa e pelo movimento Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil. O ponto de partida será no Príncipe Real, às 15h00, e a marcha seguirá até ao Gabinete de Representação do Parlamento Europeu.

A Greve Climática Estudantil Lisboa e o movimento Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil apelam à participação de toda a sociedade, sublinhando que a responsabilidade de travar o colapso climático não pode ser delegada apenas aos governos e às empresas. Estas entidades são acusadas de manterem um pé firme no acelerador rumo à destruição ambiental. Também é enfatizado que os jovens não devem carregar sozinhos o peso deste desafio, sendo um dever de todos os cidadãos vivos neste momento.

Os organizadores destacam a importância da justiça climática e da justiça para a Palestina, afirmando que “a justiça climática não se concretizará sem justiça para a Palestina.” Os grupos defendem que a sobrevivência de todos, desde Lisboa até Gaza, está dependente do fim do uso de combustíveis fósseis até 2030.

O manifesto da marcha apresenta três reivindicações principais:

  • Neutralidade Carbónica até 2030: Exigem que as emissões de carbono sejam neutralizadas até este ano, para evitar as consequências mais drásticas das alterações climáticas.
  • 100% Eletricidade Renovável até 2025: Defendem a transição completa para fontes de energia renováveis, eliminando a dependência de combustíveis fósseis.
  • Liberdade para a Palestina: Vinculam a luta pela justiça climática à causa palestiniana, insistindo que a paz e a justiça são inseparáveis