“Últimos dois anos de pandemia abriram novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento”, diz Siza Vieira

Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, encerrou esta terça-feira a a 21.ª Conferência Executive Digest subordinada ao tema “Desafios e Oportunidades – na Economia Pós-Covid”.

O Governante sublinhou que “os últimos dois anos de pandemia abriram novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento, o que permitiu consolidar tendências que vinham de trás e restruturar a economia”.

“No ultimo ano, o  setor industrial, agroalimentar e exportações de bens manifestaram estar sólidas. Em 2021, as exportações foram superiores a 2019, e o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) superior aos últimos dois anos”, afirma Siza Vieira”.

“O percurso de Portugal desde a última crise financeira tem sido positivo, ainda que debaixo de um envidamento excessivo ainda que com algumas tendências interessantes. As exportações cresceram 40% em valor, o stock de IDE está em 87% relativamente ao PIB, bem acima da média europeia, dirigido para setor industrial e TI, onde Portugal se começa a destacar como um hub, projetando conhecimento para o futuro”, lembra o ‘braço direito’ de António Costa, para a Economia.

Este percurso dos últimos anos permitiu enfrentar pandemia forma mais sólida, com empresas e bancos mais capitalizados e um Estado que reduziu a dívida pública, assim como a despesa corrente no PIB”, acrescentou.

Siza Vieira adverte, no entanto, que “persistem riscos económicos, que partilhamos com outros países: as crises nos transportes de mercadorias, nas cadeias abastecimento, na energia, o aumento significativo divida pública, ou o recrudescimento da pandemia em alguns países europeus”.

“Precisamos de projetar os próximos anos, assegurando convergência com UE, produzir bens orientados para mercados externos, assegurando que as empresas ganham escala, dinamizando a concertação entre nossas empresas, sistema cientifico e toda cadeia de valor para todo este trem transportador”, remata Siza  Vieira.

“E é ai que as políticas públicas devem intervir, ainda que tenhamos margem de manobra estreita, devido à necessidade de redução de dívida pública”, alerta o ministro para quem os fundos europeus, como o PRR e o Portugal 20/30 devem continuar a apoiar a economia, com empresas a crescer em produtividade e descarbonização”, acrescenta.

Decorreu hoje, no Museu do Oriente em Lisboa, a 21.ª Conferência Executive Digest subordinada ao tema “Desafios e Oportunidades – na Economia Pós-Covid”. Neste evento, 12 presidentes, CEO e gestores subiram ao palco, para traçar possíveis caminhos para o futuro dos negócios e da economia em Portugal.

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