UE atribui 677 milhões a investigadores de topo. Seis são portugueses

A Comissão Europeia anunciou, esta quinta-feira, que vai conceder um total de 677 milhões de euros a 436 laureados no concurso de Subvenções de Arranque do Conselho Europeu de Investigação (CEI) – seis deles são investigadores portugueses.

No âmbito do programa de investigação e inovação da União Europeia (UE), intitulado “Horizonte 2020”, os apoios vão ajudar os investigadores em início de carreira “a construírem as suas próprias equipas e a desenvolverem projectos inovadores nas diversas disciplinas científicas: da investigação sobre vacinas à adaptação às alterações climáticas e dos nano-plásticos à exploração da natureza da matéria negra no universo”, indica a Comissão Europeia, em comunicado.

Os seis investigadores portugueses são das Universidades de Aveiro, Coimbra e Évora e das Fundações Gulbenkian e Champalimaud. Têm projectos nos domínios das ciências sociais, medicina, biologia e engenharia.

As subvenções elevam-se a 1,5 milhões de euros para cinco anos com um eventual financiamento adicional até 1 milhão de euros.

Como refere a comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, citada em comunicado, “com as bolsas do Conselho Europeu de Investigação, a UE está a potenciar o talento e a curiosidade de alguns dos melhores jovens investigadores da Europa”. “A nossa ambição de enfrentar eficazmente as crises actuais e futuras depende da nossa forte vontade de apoiar contínua e cada vez mais a investigação de ponta nas fronteiras do nosso conhecimento”, acrescentou.

O financiamento de 677 milhões de euros vai então permitir aos jovens investigadores abordar grandes questões científicas em universidades e centros de investigação de toda a Europa.

Uma análise de impacto revela que 75% dos projectos financiados pelo CEI resultaram em grandes descobertas científicas ou em progressos significativos.

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