Ucrânia: Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da UE acordam 14.º pacote de sanções à Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, confirmou esta segunda-feira que a União Europeia (UE) decidiu avançar com um 14.º pacote de sanções contra a Rússia. Em declarações aos jornalistas a partir do Luxemburgo, Paulo Rangel destacou que, embora tenha sido acordado o início do novo pacote de sanções, “não existe um conhecimento exato de qual será o seu alcance”. O ministro esclareceu que o alcance das sanções será tratado tecnicamente ao longo desta semana.

O ministro português sublinhou também “a grande urgência” no “fornecimento de armas” à Ucrânia, evidenciando “um empenho reforçado” neste sentido.

No âmbito da situação no Médio Oriente, Paulo Rangel destacou a necessidade de “baixar a tensão” entre Israel e o Irão, sublinhando o “consenso” sobre a importância de “todos os esforços” para evitar uma escalada do conflito. “Muito relevante é, obviamente a situação no Médio Oriente”, afirmou o governante, reforçando que “fazemos todo o trabalho diplomático para evitar qualquer outra reação de parte a parte que pudesse fazer escalar o conflito”.

Foi também acordado um “alargamento das sanções ao Irão”, que passam a abranger não só “drones, mas também mísseis balísticos e componentes”, informou Paulo Rangel, acrescentando que “houve um acordo fácil” neste ponto.

A situação na Faixa de Gaza e a necessidade de um cessar-fogo foram outros temas em destaque. Paulo Rangel enfatizou a “forte concordância” sobre a importância de “um cessar-fogo imediato” e da “necessidade de fazer chegar ajuda humanitária”. “A ideia de que tem de haver um cessar-fogo imediato e que a única forma de fazer chegar a ajuda humanitária. Sobre isso julgo que há um grande consenso”, afirmou o ministro.

A reunião no Luxemburgo decorreu no contexto do reforço do apoio à Ucrânia face aos ataques russos às suas cidades e infraestruturas críticas. Participaram por videoconferência os ministros ucranianos dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, e da Defesa, Rustem Umerov. Portugal esteve representado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e pela secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Isabel Xavier.

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