Tribunal holandês ordena que Shell seja mais ambiciosa na redução das emissões de CO2. Decisão histórica pode abrir um precedente

Um tribunal holandês ordenou, esta quarta-feira, à Shell que aprofundasse significativamente os seus planos para a redução das emissões de gases de efeito estufa, naquela que é uma decisão histórica e que pode abrir caminho para ações legais contra empresas de energia em todo o mundo, de acordo com a Reuters.

De acordo com a juíza Larisa Alwin, a Shell deverá reduzir as emissões de carbono do planeta em 45% até 2030 em relação aos níveis de 2019.

A Shell já reagiu, afirmando que vai recorrer da decisão do tribunal, numa altura em que cresce a pressão de investidores, ativistas e governos para que as empresas de energia abandonem os combustíveis fósseis e aumentem rapidamente os investimentos em energia renovável.

No início de 2021, a Shell definiu uma das estratégias climáticas mais ambiciosas do setor, comprometendo-se a reduzir a intensidade carbónica dos seus produtos em pelo menos 6% até 2023, em 20% até 2030, em 45% até 2035 e em 100% até 2050 em relação aos níveis de 2016.

Contudo, o tribunal considerou que a política climática da Shell “não era concreta, estando cheia de condições, o que não é suficiente”.






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