Trade Republic chega para assegurar que os portugueses “têm oportunidade de controlar os próprios investimentos”, diz Country Manager
A Trade Republic, uma plataforma de poupança europeia, lança hoje os seus serviços em Portugal. A partir de agora, os portugueses podem utilizar a app ou site da Trade Republic para iniciar as suas jornadas de criação de riqueza com acesso seguro, fácil e sem comissões aos mercados de capitais.
Em declarações à ‘Executive Digest’, Kintxo Cortés, Country Manager em Portugal, explica que a empresa é pioneira “na corretagem online, com a missão de tornar a acumulação de riqueza e a poupança para a reforma mais fácil e mais barata para milhões de europeus, através de um acesso seguro e fácil aos mercados de capitais”.
“Em Portugal, vamos começar com mais de 8.000 ações e ETFs, e 10.000 derivados emitidos pela Société Générale (títulos warrant, opções knockout, factor certificates) também estarão disponíveis. Existirão ainda mais de 2.800 planos de poupança em ações e ETFs, e em breve os clientes poderão também investir em criptomoedas. Haverá apenas uma taxa externa de apenas um euro por transação para liquidação, enquanto os planos de poupança para a acumulação de ativos a longo prazo são completamente gratuitos. Além disso, oferecemos aos nossos clientes a possibilidade de negociar a qualquer hora e em qualquer lugar dentro de um longo horário de negociação de ações e ETFs – das 7:30 às 23:00 – , e dados gratuitos em tempo real para todos os produtos oferecidos.”
Sobre o público-alvo da plataforma de poupança, o responsável explica ser para todos. “A nossa abordagem é a de democratizar o acesso aos mercados de capitais. Todos encontrarão connosco o investimento à sua escolha: sejam ações, ETFs, derivados, planos de poupança, ou, em breve disponível em Portugal, criptos, e sejam eles montantes-padrão ou pequenos montantes, nacionais ou internacionais – sem investimento mínimo e permanentemente sem comissões.”
Quando questionado sobre o porquê da escolha do mercado português, Kintxo Cortés citou os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que mostram que as famílias poupam atualmente em média 5,9 por cento do seu rendimento, muito dos qual fica parado em contas bancárias, perdendo poder de compra ano após ano, acrescentando que, com a inflação a atingir 9,3% em Portugal, não há realmente alternativa ao investimento
“Queremos assim assegurar que os portugueses têm a oportunidade de controlar os seus próprios investimentos, escolhendo a vida que desejam.”
Relativamente ao futuro, o responsável admite querer adicionar outros ativos à carteira portuguesa, dando como exemplo as criptomoedas. “Dentro de três anos, o nosso objetivo é ter a mesma curva de adoção da plataforma que em outros locais como Espanha e França. Estamos muito esperançosos e confiantes no resultado que iremos obter.”
Por fim, apesar de não confirmar a abertura de um escritório em Portugal, Kintxo Cortés não descarta essa possibilidade. “Portugal é um mercado chave para nós por várias razões e acreditamos que a nossa fórmula irá atrair clientes a uma velocidade que muito provavelmente exigirá ter uma equipa dedicada no terreno em algum momento.”