Trabalhadores do privado com filhos em quarentena só recebem a 100% com o Orçamento aprovado

Os trabalhadores do sector privado que estão em casa, de baixa, a cuidar dos filhos em isolamento profiláctico pelo perigo de contágio pelo covid-19 só vão passar a receber um subsídio de assistência equivalente a 100% do salário quando entrar em vigor o Orçamento do Estado para 2020, diploma que está em Belém para ser promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avança o Público na edição deste sábado.

Enquanto isso não acontecer, o montante a pagar pela Segurança Social é de 65%, porque essas são as regras actuais.

Ao lançar as medidas especiais para acautelar a protecção dos trabalhadores que se vêem impedidos de se apresentarem nas empresas para prevenir a propagação do novo coronavírus, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, decidiu que as regras relativas aos subsídios para “assistência a filho, neto ou membro do agregado familiar” seguem os “termos gerais”.

E como, neste momento, o subsídio ainda não corresponde a 100%, mas sim a 65%, é essa a regra que vigora por agora.

Poderá ser uma questão de dias até que a subida do subsídio relativo à assistência aos filhos seja uma realidade, tudo dependendo do dia em que o Orçamento seja aprovado e enviado para publicação em Diário da República.

Neste momento já há várias dezenas de alunos em isolamento. As crianças de cinco turmas que frequentam a escola Básica Roque Gameiro, na Amadora, vão ficar em quarentena até ao dia 13 de Março. O mesmo acontece com uma turma da Escola Secundária da Amadora, num total de quase 200 crianças.

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