Trabalhadores do Jornal de Notícias reúnem-se esta manhã em plenário para debater futuro

Os trabalhadores do ‘Diário de Notícias’ vão reunir-se esta manhã, a partir das 11h30, em plenário, tendo como ponto de agenda “o futuro do DN”. A iniciativa vai decorrer na redação nas Torres de Lisboa.

Recorde-se que o jornalista Domingos de Andrade foi nomeado, pelo conselho de Administração da Global Notícias, diretor-geral da TSF e diretor-geral editorial do ‘Jornal de Notícias’, ‘O Jogo’ e de outros títulos do grupo.

Os acionistas da Global Media nomearam Diogo Queiroz de Andrade, Rui Rodrigues e Vítor Coutinho como novos administradores e a Comissão Executiva vai ser designada “nos próximos dias”, segundo avançou a ‘Lusa’.

Vítor Coutinho foi sacerdote da diocese de Leiria-Fátima e, desde 2006, tem dividido a sua atividade profissional entre a docência universitária e a participação na gestão de empresas e organizações. Este deverá ser o nome indicado para presidir à Comissão Executiva, disseram à Lusa fontes ligadas ao processo.

É professor auxiliar da Universidade Lusíada desde 2023 e tem um doutoramento com especialidade em bioética, feito na Alemanha.

Já Diogo Queiroz de Andrade é jornalista de origem, autor de documentários e livros, bem como investigador e educador e era desde o ano passado diretor de inovação da Global Media Group (GMG).

Rui Rodrigues é licenciado em marketing e publicidade e desde 2016 é sócio-gerente da Vip House, empresa de construção de luxo e promoção imobiliária. Foi diretor de publicidade na TSF Porto, entre 1990-1992, diretor comercial da Rádio Comercial, Rádio Cidade, Rádio Nostalgia e Rádio Nacional (1997-1999), passou ainda pela TVI e Media Capital Rádios enquanto diretor comercial, coordenador e administrador comercial (1999-2001), e pela RTC e RTP (2001-2003).

Também foram nomeados administradores José Pedro Soeiro e Victor Menezes, mantendo-se Marco Galinha, Kevin Ho e Mendes Ferreira.

A proposta de aumento de capital, no montante “de 5.000.001.59 euros, por novas entradas de dinheiro, a realizar pelos acionistas da sociedade, no prazo que vier a ser fixado pela assembleia-geral, com respeito pelo seu direito de preferência nos termos legais e consequente alteração dos números 1 e 2 do artigo 4.º dos estatutos da sociedade”, não foi votada porque decorrem as negociações com o fundo WOF.

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